A polícia alemã informou no domingo que técnicos em explosivos desativaram sete bombas da 2ª Guerra Mundial encontradas num terreno onde irá funcionar a fábrica da Tesla, nas proximidades de Berlim.
A Tesla decidiu na última semana comprar 300 hectares de terreno em Gruenheide, no leste de Berlim, por 40,9 milhões de euros. A surpresa chegou com o anúncio que nesse terreno existiam sete bombas da 2ª Guerra Mundial, noticou a AFP.
Segundo a polícia alemã, tratava-se de bombas de pequeno porte e tinham sido lançadas pela aviação americana durante a última grande guerra. Quase 75 anos depois, a Alemanha está repleta de bombas que não explodiram e que acabaram por ser enterradas durante obras posteriores à guerra.
Essa será a primeira fábrica gigante da empresa americana na Europa e, em 2021, a Tesla espera produzir 500 mil unidades por ano.
Ainda que autoridades locais e os moradores tenham sido favoráveis à construção da fábrica, nomeadamente por causa da criação de milhares de empregos na região, o projeto gerou polémica devido à sua instalação numa zona arborizada.
Os críticos alegam que o desmatamento previsto afetará a fauna e a flora local e poderia representar um perigo ao abastecimento de água potável na região, o que fez com que dezenas de pessoas s manifestassem nas últimas semanas.
O presidente da empresa, Elon Musk, respondeu às críticas no último sábado no Twitter: “Parece que temos que explicar algumas coisas!”, disse o bilionário. Sobre o consumo de água, que segundo os críticos à construção da fábrica chegará a 300 metros cúbicos por hora, Musk respondeu que será algo pontual e “não todo o tempo”.
O empresário acrescentou que o bosque não é natural, mas sim uma área de reflorestada. “Plantaram árvores para fazer carvão e só utilizaremos uma pequena parte”, para a fábrica, ressaltou.
Querida ZAP, não é “tratavam-se de bombas”, é tratava se de bombas. O verbo tratar, quando é sinónimo de lidar, só se conjuga na 3ª pessoa do singular. Reparem que as bombas não são o sujeito. O sujeito aqui é indefinido. Alguém tratava mas não se sabe quem. Vocês como jornalistas tinham obrigação de saber isto.
Caro leitor,
Obrigado pelo reparo, está corrigido.