Sequestrador fez vários reféns em farmácia na Alemanha. Queria 1 milhão de euros

EPA/Fabian Geyer/ER24

Sequestro numa farmácia em Karlsruhe, na Alemanha.

A polícia alemã deteve o assaltante de uma farmácia de Karlsruhe que manteve pessoas reféns durante várias horas, divulgaram as forças de segurança daquela cidade do sul da Alemanha.

“Às 21:10 [20:10 em Lisboa] uma unidade especial da polícia entrou na farmácia. Um suspeito do sexo masculino foi detido”, anunciou a polícia de Karlsruhe através da sua conta na rede social Twitter. A agência Reuters avança que a polícia entrou na farmácia e testemunhas relataram ter ouvido explosões.

“No momento, o prédio está a ser revistado. Segundo informações preliminares, não há feridos”, acrescentou a força policial.

A tomada de reféns começou por volta das 16:30 (15:30 em Lisboa) e um grande destacamento policial rapidamente cercou a área ao redor da farmácia no centro de Karlsruhe, uma cidade de cerca de 300.000 habitantes.

Segundo noticiaram órgãos de comunicação social locais, um assaltante armado com uma arma de fogo manteve duas pessoas dentro da farmácia e exigiu uma grande quantia em dinheiro em troca da sua libertação.

De acordo com o Stuttgarter Nachrichten, o homem exigia um pagamento de um milhão de euros para libertar os reféns.

O mesmo estabelecimento já foi alvo de um assalto há cerca de duas semanas, quando um indivíduo armado e encapuzado invadiu o espaço para furtar metadona.

Diversas atividades nas imediações da farmácia foram suspensas por precaução e as autoridades estabeleceram um abrigo improvisado para acolher os cidadãos que, devido ao encerramento das ruas circundantes, não puderam regressar às suas casas.

Este incidente ocorre menos de 24 horas depois de um agressor ter invadido um salão de Testemunhas de Jeovás, em Hamburgo, no norte da Alemanha, matando sete pessoas e suicidando-se após a chegada das forças policiais.

O atacante de Hamburgo era um antigo membro das Testemunhas de Jeová que tinha deixado a comunidade no ano passado e obtido uma licença de porte de armas logo depois, de acordo com relatos que foram tornados públicos, a par de teria um distúrbio psiquiátrico.

ZAP // Lusa

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