“Se não tivesse havido a privatização, a TAP acabaria”, diz chairman da empresa

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Tiago Petinga / Lusa

O presidente do Conselho de Administração do Grupo TAP, Miguel Frasquilho

O chariman da TAP elogiou o processo que levou à privatização da companhia aérea portuguesa, em 2015, num momento em que o Estado se preparar para aumentar a posição na empresa. “Se não tivesse havido a privatização, a TAP acabaria”, apontou, em entrevista à Radio Observador.

“Se não tivesse havido a privatização, a TAP acabaria. Não havia sequer na altura liquidez para salários no mês seguinte. Portanto, a entrada dos acionistas privados David Neeleman e Humberto Pedrosa foi essencial para providenciar os fundos de que a TAP necessitava para sobreviver”, disse, apontando que esses acionistas eram precisos à data para que “se pudesse começar aos poucos a modernizar, a ampliar”.

Com uma injeção de 1.200 milhões de euros e a saída de Neeleman, o Estado passa a ter 72,5% de capital na empresa. “David Neeleman deixará de ser acionista da TAP, mas não só foi importante nesta altura da empresa como foi importante também, por exemplo, na expansão da nossa atividade nos EUA em 2019”, continuou o chairman, para quem o empresário norte-americano é um “visionário da aviação”.

 

ZAP //

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2 Comments

  1. Acabaria a tua mama isso seria um desastre para ti e para muitos outros, Frasquilho ainda tens interesses na EDP como tinhas quando foste negociar a privatização da EDP ou vendeste a tua cota? Só neste País é que alguém com interesse numa empresa vai negociar a empresa em nome do Estado.

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