No último ano, a Segurança Social arrecadou cerca de 27,2 milhões de euros entre rendas e vendas de património, de acordo com o relatório de atividades do Instituto de Gestão Financeira.
Para este ano, o organismo que gere o património imobiliário e financeiro fixou a meta nos 25 milhões de euros e, a dois meses do final de 2019, a Segurança Social tem à venda cinco imóveis, num valor que ultrapassa os 5,5 milhões de euros, de acordo com o Correio da Manhã.
Em 2018, os resultados da rentabilização do património ultrapassaram os 25 milhões de euros inicialmente previstos, valor que foi novamente fixado como meta para este ano.
A dois meses do final de 2019, segundo o matutino, a Segurança Social tem à venda cinco imóveis, num valor que ultrapassa os cinco milhões de euros. Além disso, estão disponíveis cinco imóveis para arrendar: quatro lojas – três das quais reservadas – e um apartamento em Lisboa, na zona de Belém, cujo valor-base proposta para a renda são 909 euros mensais.
Os rendimentos resultantes da venda de património são direcionados para o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social, conhecido como a “almofada” que asseguraria o pagamento de pensões em caso de necessidades.
De acordo com o Ministério do Trabalho, citado pelo jornal ECO, o FEFSS já ultrapassou o valor de 20 mil milhões de euros, permitindo cobrir o pagamento integral de 18,5 meses de pensões do regime previdencial, num “cenário teórico de total ausência de receita contributiva”.