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Condições de segurança de 50 ativistas identificados pela CML está a ser avaliada

Jerome Dahdah / Flickr

Edifício da Câmara Municipal de Lisboa

O Sistema de Segurança Interna está a avaliar as condições de segurança de 50 ativistas e organizadores de protestos junto de embaixadas em Lisboa.

O jornal Público avança, esta quarta-feira, que o Sistema de Segurança Interna está a proceder à avaliação das condições de segurança de 50 ativistas e organizadores de protestos junto de embaixadas em Lisboa. A identificação foi transmitida àquelas delegações diplomáticas pela Câmara Municipal da capital.

Ksenia Ashrafulina, uma das três ativistas que promoveu uma manifestação no dia 23 de janeiro junto da Embaixada da Federação Russa, a favor de Alexey Navalny, disse ao diário que deu o seu consentimento para a avaliação.

“Decidi há duas semanas e dei o meu consentimento [à câmara]”, disse. “Em Portugal, acho que não pode existir um grande perigo, é um país seguro”, acrescentou, afirmando porém que a evolução da política russa preocupa-a e pode vir a alterar os dados do problema.

“Temos eleições na Rússia, em setembro, o Governo está com muito medo dos resultados e a prender pessoas com ligações diretas à oposição e também os que fizeram um tweet inocente”, afirmou. “Este é o risco. Vamos ver o que se passa depois das eleições.”

No total, chegaram ao Sistema de Segurança Interna 50 casos para que seja feita uma primeira avaliação das condições de segurança de manifestantes cuja identidade foi comunicada às embaixadas.

O Regulamento Geral de Proteção de Dados entrou em vigor em 2018, mas, desde essa data, dos 58 protestos feitos à porta de embaixada, 52 viram os dados de organizadores partilhados sem consentimento.​

ZAP //

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