O segundo motor de busca mais utilizado no mundo é o GIPHY, uma base de dados de GIFs. E, provavelmente, apesar de não se aperceber, também o utiliza.
Na palestra do World Congress on Information Technology, o cofundador do GIPHY, Alex Chung, anunciou que o seu site tornou-se no segundo maior motor de busca do mundo, logo atrás do Google.
“O GIPHY começou como um projeto que eu fiz para amigos”, confessou Chung. “Começou a partir de uma estranha conversa filosófica sobre linguagem e como só temos algumas palavras para ‘amor’ e talvez alguns emojis. Mas há um milhão de maneiras diferentes de expressar amor. E não havia como enviar ou comunicar esse tipo de expressões para outras pessoas”, explicou.
Daí nasceu o GIPHY, que basicamente consiste num motor de busca de GIFs. Um GIF é um formato de imagem animado, que quase se assemelha a um pequeno vídeo em loop. Apesar de já existirem desde os anos 80, o seu uso ganhou uma popularidade crescente nos últimos anos.
Quer seja nas redes sociais ou até em meras conversas via chat, os GIFs tornaram-se numa forma comum de transmitir expressões, estados espíritos, emoções e sentimentos — que dificilmente são descritos por palavras.
A GIPHY, como explicou Chung, também se preocupou em licenciar vário conteúdo. Ligas desportivas, estúdios de cinema e de televisão, empresas discográficas, etc. “As pessoas confiam em nós. Servimos 10 mil milhões de imagens por dia. Dá uma nova vida a esse conteúdo”, disse, citado pelo New Atlas.
Ou seja, quando no Messenger, no Twitter ou no Instagram pesquisa para enviar um GIF aos seus amigos, está a utilizar o GIPHY sem se aperceber.
“O objetivo desde o início é ver se poderíamos competir com o Google”, disse Chung. “Não ao organizar a informação do mundo, mas ao organizar a sua expressão e cultura. Era esse o objetivo, e agora, depois de sete anos, somos o segundo maior motor de busca do mundo”.