A vacina Janssen contra a covid-19, de dose única, é menos eficaz contra as variantes Delta e Lambda, pelo que é recomendada uma segunda dose, segundo um estudo norte-americano publicado na quarta-feira.
O estudo, divulgado pela Universidade de Nova Iorque, não foi revisto nem publicado numa revista científica, e foi realizado a partir de uma série de experiências laboratoriais com amostras de sangue, o que significa que não reflete a aplicação efetiva da vacina nos humanos.
Ainda assim, os autores do estudo sugerem que as pessoas inoculadas com a dose única desta vacina, produzida pelos laboratórios Janssen, da multinacional Johnson & Johnson, deveriam receber um reforço de vacinação, preferencialmente com a vacina da Pfizer ou da Moderna.
Estas conclusões contrariam os estudos publicados recentemente pela Johnson & Johnson, que apontavam para uma elevada eficácia da vacina contra a covid-19 e a variante Delta, até oito meses depois da inoculação.
“A mensagem que queremos passar é que as pessoas não deixem de tomar a vacina da Johnson & Johnson, mas esperamos que, de futuro, haja um reforço com outra dose desta mesma vacina, ou da Pfizer ou Moderna”, afirmou o virologista Nathaniel Landau, que liderou o estudo, citado pelo jornal The New York Times.
Numa audição na terça-feira no Senado, a diretora do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças norte-americano, Rochelle Walensky, afirmou que a variante Delta da covid-19, que é mais contagiosa, representa atualmente 83% das infeções nos Estados Unidos.
// Lusa
Coronavírus / Covid-19
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“Estas conclusões contrariam os estudos publicados recentemente pela Johnson & Johnson” Os mesmos que andam a tentar se safar de pagar milhares de milhões em indemnizações por o pó talco deles provocar cancro nos ovários… Prefiro confiar em estudos de terceiros independentes ao deles.