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O segredo para um casamento feliz está escondido nos genes

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O segredo para um casamento feliz pode estar escondido no ADN. Investigadores identificou o gene associado a relações de sucesso.

Mas nem toda a gente tem este gene, de acordo com o novo estudo, publicado na revista PLOS ONE por um grupo de investigadores da Universidade de Yale.

Embora os laços a longo prazo resultem de uma mistura complexa de atração física, interesses e valores partilhados, os cientistas dizem que os seus resultados são evidências que há também um papel genético na felicidade conjugal.

Com base no seu estudo de cerca de 200 casais, os cientistas estimaram que cerca de 4% da variação na satisfação do casamento das pessoas poderia ser atribuída à presença deste gene, de acordo com o jornal britânico The Independent.

A variação do gene que identificaram foi num receptor para oxitocina – a “hormona do amor” conhecida por desempenhar um papel na ligação social e os laços entre mãe e bebé.

Pessoas com esta variante genética – genótipo GG – já são conhecidas por demonstrarem maior empatia, sociabilidade e estabilidade emocional. Tendo em conta as caraterísticas que podem contribuir para um casamento feliz, não é surpreendente que esta seja a parte do ADN encontrado com frequência em cônjuges felizes.

Cada participante do estudo, que incluiu casais com idades entre 37 e 90 anos, teve que preencher um inquérito sobre os seus sentimentos de segurança e satisfação nos seus casamentos. Além disso, tiveram de fornecer uma amostra de saliva para que os investigadores pudessem testar a presença dos genes relevantes.

Os resultados marcam o primeiro elo entre o genótipo GG e o sucesso conjugal. Agora, os cientistas planeiam investigar os seus efeitos num grupo maior de pessoas.

“Este estudo mostra que a forma como nos sentimos nos nossos relacionamentos é influenciada por mais do que apenas as nossas experiências partilhadas com  osnossos parceiros ao longo do tempo”, disse Joan Monin, da Escola de Saúde Pública de Yale. “No casamento, as pessoas também são influenciadas pelas suas próprias predisposições genéticas.”

ZAP //

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1 Comment

  1. 1. Todos têm o gene. Se não tivessem poderiam ser psicopatas ou nem sequer conseguir existir. Cuidado com o que escrevem.
    2. A investigação só replica outra com mais de 10 anos. A única novidade é que a persistência da variante foi testada também em mulheres – no 1º estudo fora apenas em homens.

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