O líder do partido Aliança, Pedro Santana Lopes, pediu “maior urgência” no realojamento das famílias que vivem no bairro da Jamaica, no Seixal, onde se registaram incidentes violentos com a polícia em 20 de janeiro.
O antigo primeiro-ministro visitou na segunda-feira o Vale de Chícharos, no distrito de Setúbal, pedindo maior celeridade perante um problema que já se arrasta há vários anos.
O realojamento daquele bairro de condições precárias, onde muitas famílias habitam em casas ainda em tijolo, começou em dezembro, e deverá estar terminado em 2022.
“Acho muito tempo, mas importante é já ter arrancado”, considerou, em declarações aos jornalistas, no final da visita. Santana Lopes solicitou “maior urgência às autoridades centrais”, considerando que “isto não pode acontecer no Portugal do século XXI, nem do século XX, não há direito”.
“Se eu morasse aqui, também me sentiria revoltado, também não estaria integrado de certeza absoluta, também me sentiria excluído”, notou, salientando que “aqui a responsabilidade é de todos enquanto país”.
Na opinião do antigo primeiro-ministro, “um país decente não pode deixar estas coisas acontecerem e continuarem”.
Admitindo apenas ter tido conhecimento da realidade do bairro com os acontecimentos da última semana, o líder da Aliança considerou que “o que faz aqui mais impressão são as décadas que passaram sem se conseguir aquilo que neste momento está em curso”, o realojamento. “O que eu quero é ajudar a construir“, referiu, salientando que as “contas políticas” são tratadas “noutro lado”.
Sobre os desacatos, a atuação policial e as acusações de racismo, assuntos amplamente debatidos ao longo da semana passada, e que motivaram inclusivamente uma manifestação no Seixal, Santana Lopes defendeu que, “se alguém exagera, seja do lado da população, seja do lado das forças de segurança, deve-se agir em conformidade“.
Mas, na opinião do líder da Aliança, é necessário “tirar o debate desse prisma que radicaliza, acirra ódios”. Pedro Santana Lopes considerou, contudo, que o assunto tem sido usado como matéria de ataque político.
Santana Lopes disse que ouviu o primeiro-ministro, António Costa, bem como os líderes dos partidos falarem sobre o assunto, mas escusou-se a comentar “quem esteve menos feliz”.
“Acho que se escreveu muito e se disse muito. E de quem fez intervenções extremadas, nomeadamente o caso do Bloco de Esquerda“, afirmou, apontando que a “obrigação de um responsável político” é “medir a gravidade do que se passou”, aferir “se há alguma razão para punição ou não, e principalmente resolver o problema“.
“Há muito ‘parlapier‘, falam, falam, falam, como dizia o Ricardo Araújo Pereira, mas resolver… E quem passa pela experiência de autarca, aprende ainda mais que o que é preciso é resolver, mas também é preciso saber resolver”, destacou.
Sobre o facto de ainda nenhum representante do Governo ter ido publicamente ao local, Santana Lopes foi taxativo: “cada um sabe de si”.
ZAP // Lusa
O maior oportunista populista político da república do regabofe! Como se este sujeito alguma vez estivesse interessado em resolver estes e outros problemas relacionados com os mais desfavorecidos! É vergonhosa a imagem deste artigo dado o escabroso oportunismo político do indivíduo. Aliás, idêntico ao outro que vai a todas tirar selfie’s, dar abraços e beijinhos e consolar os pobrezinhos. Tristes figuras de um país que merecia melhor sorte na gente que o (des)governa e dirige.
A serio Santana flopes???? A serio que fizeste esta figurinha????
Que aproveitamento politico tão grande, ainda nem começou o período eleitoral e já este anormal anda a fazer campanha!
Ele deve pensar que o povo se esquece da nódoa que é! Um verdadeiro zero à esquerda…
O bairro da Jamaica já por lá anda com aquele povo todo, há anos… Mas só agora é que esta alminha demente se lembrou que afinal se preocupa com as minorias!
Muito bem… assim o Santana só veio confirmar a bosta que é!!
o cidadao comum para ter uma casa ,tem de a andar a pagar quase a vida toda e ainda leva com imi e outros abusos governamentais ,e estes senhores querem casas a borla ?