European Committee of the Regions / Flickr

O comissário do Emprego e Direitos Sociais, Nicolas Schmit.
O comissário do Emprego e Direitos Sociais, Nicolas Schmit, defende um salário mínimo que garanta um nível de vida decente, mas acredita que deve ser cada Estado-membro da União Europeia a defini-lo.
“Está absolutamente fora de questão fixar um salário mínimo para toda a UE ou um salário mínimo comum. A ideia é que cada país que tem um salário mínimo — já que há países que apenas têm um sistema baseado em convenções coletivas – permita aos assalariados terem uma vida decente”, sugeriu o luxemburguês, em entrevista ao jornal ECO.
A ideia suscitou algumas críticas e Schmit diz que ter ficado surpreendido com algumas reações de sindicatos portugueses. Ainda assim, o antigo eurodeputado explica que a iniciativa não é tanto para Portugal, que tem aumentado “regularmente” o salário mínimo.
“Não é tanto Portugal que está na mira — porque Portugal decidiu aumentar regularmente o salário mínimo –, mas países que têm um salário mínimo bastante inferior ao português”, começo por dizer. “Os salários nesses países, sobretudo da Europa central e de leste, em alguns casos são muito baixos e não acompanharam a evolução do custo de vida e das mudanças económicas e é com esses países que queremos discutir adaptações”.
Schmit recomenda ainda que Portugal ajuste “o mais rapidamente possível” o sistema de pensões para garantir a sustentabilidade dentro de 20 anos.
O comissário do Emprego e Direitos Sociais não escapou ao tema Covid-19 e disse acreditar que a Europa fará tudo ao seu alcance para mitigar as consequências da pandemia.
“Serão afetados todos os que estão muito dependentes da China. É claro que todas as indústrias que vendem muito à China terão um impacto porque as exportações para a China vão abrandar. Mas ao mesmo tempo todas as indústrias que compram muito à China vão também ter um impacto porque em parte estas indústrias chinesas estão atualmente bloqueadas e não podem fazer entregas”, explicou o diplomata.
«…Está absolutamente fora de questão fixar um salário mínimo para toda a UE ou um salário mínimo comum…» – Nicolas Schmit
Mas então significa que a união entre os países que fazem parte da união europeia (ue) é uma farsa correcto?
Ou então uns são mais iguais do que outros, certo?
Do género, uns são filhos e outros…
Afinal, onde está a chamada «coesão europeia»?
É óbvio que as diferenças de produtividade não possibilitam qualquer medida deste género.
Que produtividade? Que fatores são considerados para medição da produtividade?
Uma fábrica nossa faz menos sapatos que a grega?
Um escritório de advogados nosso trata de menos casos que uma
Uma agência imobiliária nossa vende menos que a alemã?
Não venham com estórias.
O que escreveu prova então que a união europeia (ue) é inviável e um faz-de-conta.
Não sei como concluiu isso! De resto muitos países têm estado em convergência. Veja os países do bloco de leste do centro da Europa. Portugal é que não sai da cepa torta. Mas a culpa disso não é dos países mais ricos. É mesmo nossa e dos Sócrates e outros iguais.
Figueiredo, o progresso económico não se decreta. Conquista-se.
Se os portugueses quiserem passar a ganhar mais, terão que produzir mais. Foi assim que os países mais ricos lá chegaram.
” Foi assim que os países mais ricos lá chegaram.”…. Assim como? …. Com a produtividade baseada em ganhos de capital?….. O “amigo” anda a ler mal o que se passa……… Não é a trabalhar que se conquistam ganhos de produtividade…. é com a “chulagem” económica, exploração de recursos alheios, mãos de obra barata em países terceiros, manipulação de mercados, notações económicas à medidas, etc. etc. etc…….. Abra os olhos…..!!!
A questão não é produzir mais. Isso é um enorme erro de pensamento. O que interessa é produzir bens e serviços de maior valor acrescentado. Veja o seguinte exemplo:
Uma conceituada marca de vestuário compra um fato a 150 euros numa têxtil portuguesa e depois vende-o a 1000 euros no mercado internacional. Quem é que realmente ganha?
Completamente de acordo – não é por acaso que o Luxemburgo (onde nada se produz!) tem a maior produtividade da Europa, enquanto a Alemanha (que é país que mais produz na Europa e é o maior exportador do mundo!) tem apenas METADE da produtividade do Luxemburgo!!
Está tudo dito…
É claro que um valor absoluto é impensável. Já uma fórmula comum para calcular um valor relativo seria algo a considerar.
O que é uma Comunidade? E a comundade Europeia? O termos comunidade e ainda por cima europeia, deveria ser mais ambiciosa nos seus princípios e objectivos comuns! Caso contrário valerá a pena continuarmos numa Comunidade só com uma moeda comum e pouco mais??? Provávelmente o Reino Unido, como País rico que é fez bem em saír de uma comunidade que na prática continua muito longe de ser coesa!
O problema português será sempre o mesmo, os portugueses simplesmente.
Todos os que aqui reclamam, são do tipo que precisam sair trabalhar uns anos para fora para perceberem o porquê de fora se conseguir ter mais.
Invejar o outro ou o que o outro conseguiu adquirir sem tentar perceber o como e o quanto trabalhou par o conseguir.
O como a mentalidade portuguesa continua 100 atrás do resto da Europa em muitos sentidos.
Pontos
Querer ter muito e fazer pouco por isso.
Ida a cafés várias vezes ao dia.
Idas a restaurantes várias vezes ao mês.
Trabalhar uma ou duas horas mais por semana além do obrigatório, nem pensar.
Precisam mesmo conhecer a realidade e o ritmo do trabalho fora de Portugal, e não falo dos emigrantes a trabalhar fora apenas, pois esses por vezes são os que menos querem trabalhar pois pensam que fora cai do céu.
Quando essa mentalidade pequenina mudar, o país poderá avançar na direção do resto da Europa.
Com essa mentalidade, nota-se que és mesmo “português”!!