Imagens do satélite que monitoriza os incêndios da NASA mostram que desde 17 de junho se têm registado chamas na estação de compressão Portovaya, gerida pela Gazprom e responsável por transportar gás, colocando a hipótese de Moscovo estar a queimar excedente de gás.
Como avançou a estação finlandesa Yle, citada pelo Observador, foram avistadas nuvens de fumo a partir da Finlândia, que podem estar associadas à queima de gás que deveria chegar à Europa.
Atualmente, está a chegar cerca de 20% da quantidade de gás que era transportado antes do início da guerra, com a Finlândia sem receber gás russo desde maio.
Russia is burning gas in a giant torch that is visible from Finland
Flames have been burning at Gazprom’s Portovaya compressor station every day since June 17. This could be happening because there is nowhere to deliver surplus gashttps://t.co/mWcXAUmfMa pic.twitter.com/Z6U1WvY9kF
— Euromaidan Press (@EuromaidanPress) August 5, 2022
Olga Vaisanen, responsável pela comunicação da energética finlandesa Gasum, indicou que a queima de gás pode acontecer quando existem problemas na produção, ou no transporte, sendo possível que haja necessidade de o fazer para manter a pressão nos respetivos tanques ou caso não seja possível entregar o gás ao cliente.
German Galushchenko, ministro da Energia da Ucrânia, comentou: “em vez de fazerem milhões de euros em abastecimento, os russos são forçados a queimar, simplesmente, o gás. É por isso que o ocidente deve manter o regime de sanções e intensificá-lo ainda mais”.
A 17 de junho foi reduzida a entrega de gás à Alemanha, através do gasoduto Nord Stream 1.
Guerra na Ucrânia
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