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Rússia coloca Portugal na lista de países “hostis” a quem empresas russas vão pagar em rublos

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Aleksey Nikolskyi / EPA

A lista foi preparada na sequência de um decreto presidencial de sexta-feira e permite que as empresas russas paguem dívidas em rublos, que já caiu 45% desde janeiro.

A Rússia elaborou uma lista de países “hostis”, incluindo os Estados-membros da União Europeia, Estados Unidos, Reino Unido, Austrália e Canadá, entre outros, aos quais as empresas russas poderão pagar dívidas em rublos, moeda que desvalorizou 45% desde janeiro.

A lista de países foi preparada na sequência de um decreto presidencial de sexta-feira, revelou hoje a agência russa Interfax, e inclui os territórios estrangeiros que, segundo Moscovo, cometem ações hostis contra a Federação Russa, empresas e cidadãos russos.

Segundo a Interfax, o despacho com a lista foi assinado pelo primeiro-ministro, Mikhail Mishustin, e faz parte do Decreto do Presidente da Federação Russa, Vladimir Putun, “sobre o procedimento temporário para o cumprimento de obrigações com certos credores estrangeiros”.

De acordo com este documento, a Noruega, o Japão, o Mónaco, a Coreia do Sul, a Suíça, a Albânia, Andorra, a Islândia e o Liechtenstein também são ‘países hostis’.

A própria Ucrânia está incluída e também a Nova Zelândia, São Marino, a Macedónia do Norte, Singapura, Taiwan, Montenegro e até a Micronésia.

O devedor poderá assim solicitar a um banco russo que crie uma conta especial em rublos em nome do credor estrangeiro e lhe envie um pagamento no valor devido na moeda russa, à taxa de câmbio do dia em questão. Esta medida será aplicada a pagamentos superiores a 10 milhões de rublos por mês.

A lista é a assim uma das primeiras respostas de Moscovo à série de sanções de que tem sido alvo, que incluem o corte de relações comerciais, o boicote de empresas e a expulsão dos bancos russos do sistema SWIFT.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que, segundo as autoridades de Kiev, já fez mais de 2.000 mortos entre a população civil.

Os ataques provocaram também a fuga de mais de 1,5 milhões de pessoas para os países vizinhos, de acordo com a ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

ZAP // Lusa

4 Comments

  1. Deus adverte: “E saiu outro cavalo, que era cor de fogo. Àquele que o montava foi concedido tirar a paz da terra, para que os homens se matassem uns aos outros, e foi-lhe dada uma grande espada”. (Apocalipse 6:4) Desta vez será uma guerra mundial, não só pelo nome. A “poderosa espada” também será usada. (Apocalipse 6:4) Jesus o caracterizou assim: “coisas atemorizantes [φοβητρα] tanto [τε] quanto [και] extraordinárias [σημεια] do [απ] céu [ουρανου], poderosos [μεγαλα] serão [εσται].” É precisamente por causa disso haverá tremores significativos ao longo de todo o comprimento e largura das regiões [estrategicamente importantes], e fomes e pestes. Muitos dos manuscritos contém as palavras “e geadas” [και χειμωνες].
    A Peshitta Aramaica: “וסתוא רורבא נהוון” – “e haverá grandes geadas”. Nós chamamos isso hoje de “inverno nuclear”. (Lucas 21:11)
    Em Marcos 13:8 também há palavras de Jesus: “e desordens” [και ταραχαι].
    A Peshitta Aramaica: “ושגושיא” – “e confusão” (sobre o estado da ordem pública).
    Este sinal extremamente detalhado se encaixa em apenas uma guerra.
    Mas todas essas coisas serão apenas como as primeiras dores de um parto. (Mateus 24:8) Neutralidade é a melhor proteção.
    O profeta Daniel escreve: “E [o rei do norte = Rússia desde a segunda metade do século XIX. (Daniel 11:27)] tornará para a sua terra com muitos bens [1945], e o seu coração será contra a santa aliança [a União Soviética introduziu o ateísmo estatal e os crentes foram perseguidos]; e vai agir [isso significa alta atividade no cenário internacional], e voltará para a sua terra [1991-1993. A dissolução da União Soviética e o Pacto de Varsóvia. As tropas russas retornaram a sua terra]. No tempo designado voltará [as tropas russas voltarão para onde estavam anteriormente estacionadas. Isso significa também a desintegração da União Europeia e da NATO. Muitos países do antigo bloco de Leste voltará à esfera de influência russa]. E entrará no sul [por causa do conflito étnico ao sul das fronteiras da Rússia (Mateus 24:7)], mas não serão como antes [Geórgia – 2008] ou como mais tarde [Ucrânia – atualmente. Este conflito também não se transformará em uma conflagração global, mas com certeza isso acontecerá na próxima vez], pois os habitantes das costas de Quitim [o distante Ocidente, ou para ser mais preciso, os americanos] virão contra ele, e (ele) se quebrará [mentalmente], e voltará atrás”. (Daniel 11:28-30a)

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