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Todos os políticos da oposição baixaram a nota na avaliação dos portugueses, menos um. Os homens gostam mais de Ventura do que as mulheres, e o contrário acontece com Mariana Mortágua.
Uma sondagem realizada pelo Barómetro para o JN sobre a oposição revelou que 42% dos portugueses dizem ter piorado a sua opinião sobre o líder do Chega no último mês. 49% acrescentam que o líder do partido devia ser substituído na liderança, percentagem que o torna o líder da oposição menos popular entre os portugueses, com 49% da população a considerar que devia ser afastado do cargo.
Entre os simpatizantes do Chega, André Ventura é aprovado por 87% para o cargo que desempenha. Entre os homens portugueses, o líder também soma um saldo positivo. No entanto, para 77% das mulheres, André Ventura tem uma nota negativa.
Também o líder do PS, Pedro Nuno Santos, e o dirigente da CDU, Paulo Raimundo, somam, respetivamente 47% e 46% de notas negativas.
Quanto a Pedro Nuno, o líder dos socialistas soma mais vantagem entre a população idosa e os residentes em Lisboa. 7 em cada 10 socialistas mantê-lo-iam no poder.
Quanto às notas positivas, só Mariana Mortágua (BE), Inês Sousa Real (PAN), Rui Rocha (IL) e Rui Tavares (Livre) têm mais de 50% de “gostos”.
Mas todos os líderes da oposição registaram uma descida na confiança dos portugueses, à exceção de um, que manteve a opinião pública — Rui Tavares, dirigente do Livre. O político é o mais apreciado pelos portugueses, com um saldo positivo de 70%, tendo apenas 17% dos portugueses apontado que gostariam que fosse afastado da liderança.
Já Mariana Mortágua, no que dependesse dos homens seria afastada da liderança do partido. No entanto, as mulheres mantê-la-iam no cargo, e os eleitores do bloco também não veem motivos para a retirar da direção.
Apesar de tudo, o caso sobre o despedimento de recém-mães que trabalhavam no partido piorou a opinião pública dos portugueses sobre o Bloco de Esquerda, cujas intenções de voto diminuíram para o fundo da tabela (3,1%), apenas superando o PAN (considerando apenas partidos com assento parlamentar).
Vamos ver nas próximas eleições quanto legitimas foram essa sondagem. A prova está no pudim