Francisco Rodrigues dos Santos, líder do CDS-PP, traça o objetivo para as eleições dos dia 26 de setembro: “conseguir mais autarcas eleitos do que em 2017”.
Em entrevista à Rádio Renascença, publicada esta quarta-feira, Francisco Rodrigues dos Santos disse esperar que as eleições autárquicas funcionem como o “momento de viragem do socialismo” e que possam “ajudar a virar Portugal à direita“.
O líder centrista admite ser possível perder vereadores, mas assume que, “em Lisboa, o acordo foi favorável ao partido”.
“Ao nível das freguesias, vamos multiplicar o número de autarcas eleitos. No caso de vitória até podemos eleger os quatro vereadores que temos atualmente. Ao nível da Assembleia Municipal, no pior dos cenários mantemos o número de deputados municipais, na câmara municipal ou mantemos os que temos ou podemos perder um mandato. Mas creio que no computo geral o saldo é positivo“, disse.
O cenário traçado não é desastroso e Francisco Rodrigues dos Santos diz que o objetivo é “conseguir mais autarcas eleitos do que teve em 2017”.
“Desenhámos listas próprias e listas de coligações que procurem atingir o crescimento do CDS nestas eleições autárquicas para que, com isso, o CDS contribua para uma atitude firme de oposição ao PS, que comece a formar em cada terra de Portugal uma alternativa ao Governo”, salientou durante a entrevista.
Em relação ao Chega, Rodrigues dos Santos tem a mesma opinião que o presidente dos autarcas do PSD, que defende que devem ser possíveis acordos pós-eleitorais com o Chega porque o que conta nas autarquias são as pessoas.
“Eu concordo com essa ideia, porque sempre defendi que a direita deve ter as mesmas ferramentas para se entender que tem a esquerda e o PS”, afirmou o líder centrista, acrescentando, logo de seguida, que “isso tem de ser centrado em programas”.
No caso de Lisboa, Francisco Rodrigues dos Santos diz estar “convencido” de que o Chega “não conta para o Totobola para a formação de governação” na capital. “Não me parece que consiga sequer eleger um vereador.”
No entanto, não põe de lado a possibilidade de fazer um acordo semelhante ao dos Açores, que permitiu uma governação à direita, “desde que seja centrado em prioridades políticas, em medidas, num programa em que o CDS e o PSD se possam reconhecer e rever”.
Duvido que os portugueses virem ao centro ou à esquerda. Vai ser o PS a ganhar a maior parte das câmaras.
Este “rapazinho” está a falar de quê?
Deve viver na Venezuela…
Será que esta peça rara também diz o mesmo da Dinanarca?!
De um partido quase de extrema-direita, mas que se chamam “centro”, também não se pode esperar muito mais…