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Para o líder dos autarcas do PSD, alianças com o Chega não devem ser excluídas no pós-eleições

ppdpsd / Flickr

O presidente do PSD, Rui Rio

O presidente dos autarcas social-democratas (ASD), Hélder Silva, considera que as coligações pós-eleitorais com o Chega não devem ser excluídas.

Hélder Silva, presidente dos autarcas social-democratas (ASD), disse em entrevista à Renascença que o PSD não deve pôr de parte coligações pós-eleitorais com o Chega, referindo-se ao caso dos Açores.

“Mais do que os partidos, o que conta são as pessoas e se os candidatos em termos locais considerarem que têm condição de formalizar algumas coligações pós-eleitorais penso que elas não poderão, nem deverão ser excluídas à partida”, afirmou.

Afastar essa possibilidade de alianças após as eleições autárquicas não deve ser colocado na sua “totalidade e com fundamentalismo”, considera o também candidato à Câmara Municipal de Mafra.

Rui Rio foi confrontado com esta questão numa entrevista ao semanário Expresso, na qual referiu ter “poderes para evitar coligações pré-eleitorais” uma vez que são apresentadas pelo secretário-geral no Tribunal Constitucional (TC), ao contrário da forma como os presidentes de Câmara distribuem os pelouros.

“Posso dizer aos presidentes de Câmara que gostava que eles não o fizessem, mas não o posso garantir, porque não tenho esse poder”, disse o líder social-democrata.

Esta quarta-feira, André Ventura, líder do Chega, confirmou ter enviado um convite a Rui Rio, ao líder do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, e da Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo, para uma conferência sobre um Governo de direita, a realizar-se em outubro.

Segundo o Público, o presidente do PSD alegou não ter recebido a carta por não estar na sede nacional do partido, em Lisboa. De qualquer forma escusou-se a responder a Ventura.

Não dou resposta nenhuma ao Chega. O único líder partidário que a mim me compete comentar é o líder do PS porque é primeiro-ministro”, disse.

ZAP //

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