O presidente do PSD, Rui Rio, quebrou hoje o silêncio sobre o seu futuro político, confirmando a sua recandidatura à liderança do partido. O anúncio foi feito às 18:30, num hotel no Porto.
Duas semanas depois da derrota nas eleições legislativas, Rui Rio confirmou que se vai recandidatar à liderança do PSD. O anúncio foi feito pelo próprio, num discurso feito esta segunda-feira, às 18h30, no Porto Palácio Hotel. Rio ainda não tinha dado a conhecer se ia apresentar a recandidatura, mas acabou por quebrar hoje o silêncio.
“Ponho o interesse público acima de tudo o mais e estou disponível para continuar a servir o PSD e, por seu intermédio, Portugal. Estou disponível para disputar o processo eleitoral inter, liderar a oposição ao Governo socialista e conduzir o PSD nas próximas eleições autárquicas”, disse o social democrata, citado pela Rádio Renascença.
O líder do PSD disse que esta foi “uma decisão de elevada responsabilidade”, na qual teve de ponderar o sacrifício pessoal e o apelo de várias pessoas nos últimos dias, “de dentro e de fora do partido”.
De acordo com o Público, Rio confessou temer uma “grave fragmentação do partido” caso não apresentasse a recandidatura à presidência.
“O PSD precisa de um líder que defenda a social-democracia e que ponha o partido no centro político. Que evite uma ideologia vazia ou um perfil eminentemente liberal. Que tenha uma postura corajosa e frontal e não um discurso falho de imaginação e dominado pela hipocrisia do politicamente correto”, acrescentou.
Nas legislativas de 06 de outubro, o PSD obteve 27,7% dos votos (correspondentes a 79 deputados), contra 36,3% do PS (108 deputados). Rio explicou que “quase 28%” equivale a 1,5 milhões de portugueses que “confiaram no PSD com esta liderança e não com a de quem tudo tem feito para a destruir”.
Nessa noite, Rio assumiu que o PSD não alcançou o principal objetivo – vencer as legislativas – mas defendeu que não se tratou de “uma grande derrota”, explicando o resultado pela conjuntura económica internacional favorável ao Governo, pelo surgimento de novos partidos à direita, mas também pelas sondagens que terão “desmotivado” os eleitores sociais-democratas e pela ação dos críticos internos.
Rio considerou ter enfrentado, ao longo do seu mandato, “uma instabilidade de uma dimensão nunca antes vista na história do PSD e exclusivamente motivada por ambições pessoais”.
Depois da reunião da Comissão Política Nacional, o secretário-geral do PSD, José Silvano, disse que a recandidatura de Rio reuniu um consenso “praticamente unânime” entre os presentes. O anúncio surge exatamente no dia em que António Costa fechou a composição do Governo ao anunciar os novos secretários de Estado.
Para já, sabe-se que Rui Rio vai ter a concorrência de Luís Montenegro e Miguel Pinto Luz, que já anunciaram a sua candidatura à presidência do partido.
ZAP // Lusa
É bem!!
Vamos lá ver se os outros (os cobardes que não concorrerem contra ele e ficaram de fora a minar e a atirar pedras), agora vão dar a cara!…
Força Rio! O povo… ou melhor cerca de 27,9% dos portugueses… perdão… dos que foram votar… o que dará qualquer coisa como um milhão e trezentos mil do povo… estão contigo!