António Pedro Santos / Lusa

O presidente do PSD, Rui Rio
O presidente do PSD assumiu, esta segunda-feira, que será “um encontrão para cair” se o resultado nas eleições autárquicas em 2021 for pior para o seu partido do que nas de 2017.
“Não é um encontrão para eu ir para a frente, é um encontrão para eu cair, como é lógico. Se eu estou a dizer que 2017 correu mal, imagine que 2021 sob a minha responsabilidade ainda cai pior, o encontrão que diz é para eu cair não é para eu andar para a frente”, afirmou o líder do PSD, no final da apresentação dos candidatos sociais-democratas para os 14 concelhos do distrito de Vila Real.
Durante a sessão, Rui Rio centrou o seu discurso na “máxima importância” que as autárquicas assumem para o país e para o PSD, nomeadamente após os resultados das eleições de 2013 e 2017, em que o partido perdeu “muitos eleitos”.
Nas últimas autárquicas, o PSD ganhou em 98 câmaras e elegeu 13.050 pessoas, para câmaras, juntas ou assembleias municipais e de freguesia. O PS venceu em 161 câmaras.
“Com a descida que tivemos à escala nacional, estas eleições para o PSD, em 2021, assumem uma importância extraordinária“, frisou.
Rui Rio defendeu que o que “determina a grandeza de um partido, em termos de quantidade, não é o número de deputados que tem na Assembleia da Republica, é o número de autarcas que tem eleitos por esse país fora”.
O líder do PSD disse ainda que “a cada dia que passa nota-se o desgaste do Governo” e defendeu que o país “tem que mudar de rumo”.
“As eleições autárquicas não são para isto, mas eu acredito que o resultado que vamos ter nas eleições autárquicas não vai ser para isto, mas vai ser o início para que isto aconteça, ou seja, para que nós possamos mudar de rumo em Portugal depois, a seguir, nas eleições legislativas”, salientou.
Às eleições que devem ser marcadas pelo Governo entre 22 de setembro e 14 de outubro, o PSD e o CDS-PP concorrem coligados em sete dos 14 concelhos do distrito de Vila Real, designadamente em Alijó (José Rodrigues Paredes) Chaves (Francisco Tavares), Montalegre (José Moura Rodrigues), Ribeira de Pena (Carlos Alberto Carvalho), Santa Marta de Penaguião (Daniel Teles), Mesão Frio (António Teixeira) e Vila Real (Luís Tão).
Em 2017, concretizaram-se coligações apenas em Alijó e Montalegre.
São recandidatos nestas autárquicas os presidentes de Câmara eleitos pelo PSD Fernando Queiroga (Boticas), Mário Artur Lopes (Murça), José Manuel Gonçalves (Peso da Régua), Amílcar Almeida (Valpaços) e Alberto Machado (Vila Pouca de Aguiar).
Em Mondim de Basto o PSD candidata Bruno Ferreira e em Sabrosa é Mário Varela que lidera a candidatura social-democrata. Nestes municípios, PSD e CDS-PP não concorrem coligados.
// Lusa
Então, eu acho que a queda do Rio é inevitável. Com más escolhas, candidatos dinossauros, interesses instalados nas concelhias e desnorte na direção, a missão de Rio parece impossível. Mesmo que o PS sofra da mesma doença e apresente sintomas semelhantes.
Rui Rio não é, para mim, um líder de grande visão nem um estratega. Mas daria um bom primeiro-ministro, em Portugal. Melhor que Costa.
Ja devia ter saido. Lá estar só afunda mais o PSD.
começo a crer que a continuar de mao dada com Francisco do CDS, é isso que lhe vai acontecer…Parece que se estão a amparar um ao outro….São parecidos…Prefiro ve-lo dar a mão ao CHEGA
Aconselho-o a comprar já umas caneleiras para se proteger! Mansinho como é como opositor do governo não lhe vejo grande futuro como político!