Três constitucionalistas alertam para o perigo de uma “revisão constitucional inconstitucional”, nomeadamente na questão da emergência sanitária.
O Chega abriu um processo de revisão constitucional com a entrega no parlamento um projeto de revisão constitucional que foi admitido no dia 12 de outubro. Segundo a Constituição da República, “apresentado um projeto de revisão constitucional, quaisquer outros terão de ser apresentados no prazo de trinta dias”.
Além do Chega, do PSD e do PS, também a Iniciativa Liberal indicou que vai apresentar um projeto para alterar a Lei Fundamental.
Nem todos parecem ser a favor de uma revisão constitucional. O novo secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, disse recentemente que o PS fez mal em abrir as portas à revisão constitucional, acusando o Governo de estar a dar espaço a propostas antidemocráticas dos partidos de direita.
Num artigo de opinião publicado no jornal Observador, José Ribeiro e Castro explica que “quanto mais se puser na Constituição, provavelmente menos livres vamos ficar”. O advogado argumenta que “a Constituição é um brinquedo perigoso nas mãos de políticos assim, prestes a impor sem terem ouvido o povo”.
Constitucionalistas ouvidos pelo Expresso concordam. A opinião de três especialistas em direito constitucional é de que esta revisão deverá dar origem apenas a uma “revisão cirúrgica” dado não existir um alargado “chão comum” entre as visões apresentadas pelo PS e PSD.
O principal objetivo da revisão constitucional é resolver problemas de emergência sanitária e acesso a metadados.
Os constitucionalistas Paulo Otero, Teresa Violante e Miguel Prata Roque, em declarações ao Expresso, alertam para o risco de “inconstitucionalidade”, sobretudo nas propostas que pretendem permitir “confinamento” ou “separação” de pessoas portadoras de “doença contagiosa grave”, sem que seja necessário recorrer ao estado de emergência.
“A proposta do PS a ser consagrada, pode fazer-nos questionar se não seria uma revisão constitucional inconstitucional, se não violaria princípios fundamentais da Constituição subjacentes ao próprio Estado de direito”, questiona Teresa Violante. A constitucionalista teme que isto permita confinamentos generalizados que incluam pessoas sem infeção, como aconteceu durante a pandemia de covid-19.
A perita considera que a proposta do PSD dá mais “garantias” por apenas incluir casos confirmados de infeção.
Já Paulo Otero defende que, em ambas as propostas, poderá estar-se a abrir uma “porta perigosa” que pode pôr em causa as “próprias liberdades fundamentais”.
Se nada for feito, o regime liberal/maçónico imposto pela OTAN através do golpe de Estado de 25 de Abril de 1974, será transformado numa ditadura liberal/maçónica, que submeterá os Portugal e os Portugueses a uma tirania e escravidão como nunca antes se viu neste país. É preciso criar uma frente Patriótica-Republicana-Militar capaz de salvar a Pátria e a República através da execução do Projecto Nacional desenvolvido pelo Sr.º Dr.º Alberto João Jardim, intitulado a «A Tomada da Bastilha».
Alguém se esqueceu de tomar os comprimidos. Aliás nem sei se irá la com os comprimidos acho que a medicação já não faz efeito, o internamento parece mesmo a melhor solução.
Diz-me o que fumas e Eu direi quem Tu és ! … certo é que reina uma enorme confusão dentro dessa noz oca !
Ca ganda confusão e baralhação social, histórica e cultural vai na cabeça deste Figueiredo…
A melhor revisão constitucional seria a que subtraísse artigos.
A Constituição portuguesa é obesa e contém artigos que não fazem sentido numa Constituição
Não é á toa que é COMPLICADO mexer na “Constituição” pois normalmente é para satisfazer os interesses de alguns … .
A NOM aprova esta alteração no nome do Klaus schawb