De acordo com o Observador, no passado dia 5 de dezembro, uma reunião organizada pela distrital de Santarém acabou por ser interrompida devido a agressões, sendo que a polícia teve mesmo de ser chamada ao local.
Uma fonte do Comando Distrital da PSP de Santarém contou ao Observador que, “pelas 15h45 do dia 5 de Dezembro do corrente ano, uma patrulha da PSP deslocou-se à Casa do Brasil, em Santarém, por haver notícia de ofensas à integridade física”.
Segundo o relato da PSP ao Observador, os agentes não presenciaram “quaisquer agressões, contudo foram identificadas cinco pessoas mas nenhuma delas foi detida”. A PSP diz ainda que, “segundo as informações que foram transmitidas aos polícias no local da ocorrência, terão sido agredidas duas pessoas” e que “não existe relato de quaisquer armas envolvidas”.
O ocorrido deveu-se ao facto da presidente do Chega/Santarém ter convocado, através de um grupo privado no WhatsApp, uma reunião com 12 militantes da distrital para discutir autárquicas, tendo convidado o vice-presidente do Chega Nuno Afonso.
Neste sentido, e sabendo que a reunião estava marcada para as 15h00 daquele dia na Casa do Brasil, em Santarém, os três membros da comissão instaladora do Chega de Salvaterra de Magos e uma ex-dirigente do Chega de Coruche foram até ao local para contestarem o facto de não estarem presentes.
Manuela Estêvão, presidente da distrital do Chega de Santarém, explicou ao jornal Observador que “a distrital tem 700 e tal militantes e que, ainda por cima em pandemia, não os podia convocar a todos”.
A reunião começou com cerca de 12 elementos até que os três dirigentes e uma ex-dirigente locais do Chega a interromperam. Manuela Estêvão pediu que estes elementos abandonassem o local, mas nenhum o fez.
Mais exaltada, a militante e ex-presidente da comissão instaladora da concelhia de Coruche desferiu dois socos a um dos elementos presentes e teve de ser agarrada para não continuar as agressões.
A dirigente confirma ao Observador esta versão, no entanto diz que só houve uma pessoa agredida e que a segunda agressão relatada à polícia terá partido, eventualmente, de uma queixa da própria agressora que teve de ser travada após ter dado os primeiros socos no militante de Santarém.
De acordo com o que foi detalhado por Manuela Estêvão, a polícia foi chamada ao local pelo vice-presidente da distrital, Mário Lucas. A presidente distrital de Santarém admite que estas são as “dores de crescimento” do partido e “lamenta profundamente” a imagem que esta situação dá do Chega.
O Chega de Santarém terá pedido desculpas à autarquia, que cedeu o espaço, devido ao aparato provocado, diz o Observador.
O clima de guerrilha que se vive em várias estruturas do partido e que se manifesta através das redes sociais levou o presidente do Chega, André Ventura, a criar a chamada “lei da rolha” que está em vigor desde 2 de dezembro e que foi comunicada aos militantes por email.
Esta diretiva prevê suspensão para “qualquer militante ou dirigente, nacional, distrital ou local, que publicamente, em espaços de imprensa ou redes sociais, de qualquer tipo, denegrir os órgãos do partido, distritais ou nacionais, ou lançar qualquer tipo de consideração sobre os mesmos, mesmo que em defesa própria ou de terceiros”.
Hahahahaaaa… lindo!…
Claro que num bando de loucos juntos costuma há sempre uma grande probabilidade de haver problemas…
Os maluquinhos desta seita mal se entendem entre eles e, mesmo assim, ainda há ovelhinhas que os seguem como se fossem enviados para salvar a pátria!
Lindo. Proibidos de falar e ainda levam no focinho.