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Rendas em Manhattan baixam pela primeira vez em 10 anos

As rendas em Manhattan, um dos cinco distritos de Nova Iorque (Estados Unidos), desceram pela primeira vez em dez anos, escreve o New York Post, citando um estudo da agência imobiliária StreetEasy.

O relatório, publicado a 16 de julho no site da imobiliária norte-americana, analisou o preço dos imóveis e das suas rendas durante o segundo trimestre de 2020, concluindo que os preços em Manhattan caíram pela primeira vez desde 2010.

Esta queda, explica a mesma agência, deve-se essencialmente a dois fatores: a uma quebra na procura e ao aumento de casas disponíveis depois de vários nova-iorquinos terem deixado a cidade por causa da pandemia de covid-19.

Entre abril e junho de 2019, o preço médio de uma renda em Manhattan rondava os 3.395 dólares por mês. No mesmo período deste ano, o valor desceu para 3.300 dólares – deu-se uma redução de 2,8%, segundo a StreetEasy.

Cerca de 34,7% de todas as rendas de Manhattan tiveram um desconto à boleia da pandemia, frisa ainda o portal New York Post.

Com a pandemia do novo coronavírus, várias foram as pessoas que passaram a trabalhar remotamente, deixando consequentemente de precisar de viver perto dos escritórios da sua empresa ou junto de bons acessos de transportes públicos.

Agora, os senhorios procuram preencher a casas que foram deixadas vazias, recorrendo a reduções no valor das rendas para atrair novas inquilinos para este distrito de Nova Iorque, cidade que já foi o epicentro da covid-19 nos Estados Unidos.

A pandemia de covid-19 já provocou 606.605 mortos em todo o mundo, entre os 14.528.490 de casos, segundo um balanço da agência France Presse (AFP). Pelo menos 7.935.600 pessoas conseguiram curar-se da doença, em 196 países desde o início da pandemia, de acordo com dados da AFP, às 12:00.

Os Estados Unidos são o país mais afetado tanto em número de mortos como em casos, com 140.534 mortos em 3.773.260 casos registados, segundo a contagem da Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos, que indica que há neste país pelo menos 1.131.121 pessoas foram consideradas curadas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 79.488 mortos em 2.098.389 casos, o Reino Unido com 45.300 mortos em 294.762 casos, o México com 39.184 mortos em 344.244 casos e a Itália com 35.045 mortos em 244.434 casos.

ZAP //

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