Rendas devem ficar congeladas em 2021

Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), as rendas das casas deverão congelar no próximo ano depois de cinco anos consecutivos a subir.

Este segunda-feira, o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou a estimativa preliminar do índice de preços do consumidor de agosto. O indicador referente aos últimos 12 meses, sem habitação, foi negativo (-0,03%).

Este valor é usado como referência ao cálculo do limite de atualização das rendas. Como foi negativo, as rendas não deverão subir no próximo ano.

Por outro lado, recorda o Observador, os dados finais só serão divulgados a 10 de setembro, altura em que se saberá  qual será a evolução das rendas.

Este ano, as rendas tinham subido até 0,51%.

A estabilização do valor das rendas acontece depois da subida de 0,51% das rendas registada este ano, do aumento de 1,15% em 2019, o de 1,12% em 2018, 0,54% em 2017 e de 0,16% nas rendas atualizadas em 2016.

Só em 2015 o valor das rendas habitacionais ficaram congeladas. Em 2014, o índice de preços excluindo habitação tinha sido negativo.

Segundo a lei, os valores das rendas devem ser atualizados anualmente, de forma automática, consoante a inflação. O Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU) determina que o INE apura o coeficiente de atualização, sendo obrigatória a publicação em Diário da República até 30 de outubro. Ficam excluídos os contratos de arrendamento habitacionais que foram feitos antes de 1990 e os não habitacionais firmados antes de 1995, que estejam em processo de transição para o NRAU.

ZAP //

 

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