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Rendas das casas devem subir mais de 1% em 2018, o maior aumento desde 2013

Simon Collison / Flickr

O aumento será o maior desde 2013 e resulta dos dados da inflação deste ano. O valor será o dobro do aumento verificado em 2017, que foi de apenas 0,54%.

Segundo o Público, com base na evolução da inflação, a atualização das rendas em 2018 deverá ficar em 1,1%. O valor final só será conhecido com a inflação de agosto, mas com os dados já conhecidos, espera-se que não haja uma grande variação.

Assim, o valor final só será conhecido em setembro mas, para já, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), sem habitação, divulgado esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), fixou-se em julho em 1,08%, o que corresponde a cerca do dobro dos 0,54% deste ano.

Escreve o jornal que este será o maior aumento desde 2013. Por exemplo, no caso de uma renda de 300 euros mensais, o impacto do aumento de 1% será de três euros, atingindo os seis num renda de 600 euros.

A atualização que os proprietários poderão fazer no próximo ano é superior aos 0,16% fixados em Agosto de 2015 e que serviu de base à atualização das rendas em 2016, o que levou alguns proprietários a não aumentar as rendas.

Esta atualização das rendas aplica-se a um universo de mais de 700 mil habitações, no entanto, há casos em que as rendas não poderão ser aumentadas. Caso disso são os inquilinos que invoquem poucos meios económicos, deficiência ou que tenham idade superior a 65 anos e que tenham contratos de arrendamento anteriores a 1990.

A comunicação oficial do coeficiente de atualização das rendas das casas será feita pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e terá de ser publicado em Diário da República até 30 de outubro.

ZAP //

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