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Sem nenhum caso confirmado, região na Sibéria diz que é protegida por uma múmia

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(cv) Altai News

Sem nenhum caso de covid-19 registado até ao momento, a região de Altai, na Sibéria, diz que é protegida por uma múmia de 2.400 anos, conhecida como “Donzela de Gelo da Sibéria”.

A Rússia contabiliza até esta sexta-feira mais de 32 mil casos de infetados pelo coronavírus. A maior parte dos casos de infeção localizam-se na capital do país, A vice-presidente da Câmara de Moscovo, Anastassia Rokova, disse que na zona da capital, onde habitam 12 milhões de pessoas, as “próximas semanas vão ser difíceis”.

Em sentido contrário, há uma região na Sibéria que ainda não registou qualquer caso de infeção pelo coronavírus: Altai. Segundo os habitantes locais, a região foi poupada do vírus graças à proteção de uma múmia de 2.400 anos mantida num museu em Gorno-Altaisk, escreve o portal All That’s Interesting.

Conhecida como “Donzela de Gelo da Sibéria”, a múmia foi retirada do seu cemitério original no permafrost da Sibéria, em 1993. Os arqueólogos acreditam que a múmia possa ter sido uma curandeira ou sacerdotisa.

A região conta com um total de 220 mil habitantes e o Governo regional diz que ainda não registou nenhum caso positivo devido à rápida implementação de um plano de isolamento e medidas preventivas. Mas também acredita na versão da história dos habitantes locais.

“Nós temos proteção. O povo de Altai venera a múmia, nós damos-lhe valor”, disse o deputado regional Yerzhanat Begenov ao jornal local Podyom. “Quando a múmia foi levada para Novosibirsk, tivemos um terramoto aqui, e eles dizem que aconteceu porque a múmia foi levada, não deveríamos ter tocado nela”.

Os xamãs de Altai tinham alertado as autoridades do Governo que remover os restos da múmia do túmulo estimularia a retaliação das forças espirituais. E, coincidência ou não, a região foi atingida pelo terramoto.

A verdadeira identidade da múmia é, até aos dias de hoje, desconhecida. Ela está coberta de tatuagens bem preservadas desde os dois ombros até ao pulso. “É um nível fenomenal de arte nas tatuagens. Incrível”, disse a arqueóloga que descobriu a múmia, Natalia Polosmak.

ZAP //

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3 Comments

  1. Sim, sim, claro que estão protegidos pela múmia santa!…
    Enfim… qualquer dia acordam e descobrem que o mundo já está em 2020…

  2. O que lhes estará a valer a eles é o isolamento em que vivem, se têm o azar de um estranho infectado lá entrar logo vão ver o que a múmia lhes vai valer! Deve-lhes valer tanto como aos deportados do antigo regime que para lá foram.

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