O eurodeputado foi aconselhado por vários apoiantes a assumir já esta quinta-feira, no Conselho Nacional, que está disponível para ser candidato à liderança do partido.
Na noite desta quarta-feira, e pouco depois de a direção do PSD ter proposto a realização das eleições diretas a 4 de dezembro, o líder Rui Rio defendeu o seu adiamento, de forma a que só aconteça depois da votação do Orçamento do Estado para 2022. O objetivo? Que o partido possa disputar “taco a taco” com o PS, no caso de eleições antecipadas.
Questionado sobre se se sente em condições de disputar legislativas antecipadas, Rio foi categórico. “Claro, isso é evidente, sou o líder do partido, fui candidato a primeiro-ministro em 2019. Depois de sair das autárquicas, será ainda mais fácil.”
O Conselho Nacional do PSD reúne-se esta quinta-feira e, segundo o jornal Público, o cada vez mais provável adversário de Rio, Paulo Rangel, foi aconselhado por vários apoiantes a assumir já hoje que está disponível para ser candidato à liderança.
Nas últimas semanas, o eurodeputado preferiu manter-se em silêncio, mas há quem lhe tenha sugerido dar o passo que falta na reunião desta noite, não só por ser o órgão próprio para o fazer, como também para “matar” o conselho nacional que o atual líder quer centrar nos resultados das autárquicas.
Enquanto esperam pela decisão de Rangel, os críticos de Rio também aguardam que o mesmo clarifique a sua posição relativamente ao futuro. À rádio Renascença, Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais, disse estar convencido que o líder não se vai recandidatar.
“Penso que o atual líder do PSD está cansado da vida política e do partido e ficarei muito surpreendido se apresentar a sua recandidatura”, afirmou.
O autarca também criticou o facto de o seu partido estar a fazer “um Conselho Nacional num momento em que todo o país está a discutir o Orçamento do Estado”.
No início de outubro, recorde-se que Nuno Morais Sarmento, vice-presidente do PSD, também não deu por certa a recandidatura de Rio. Nem a de Rangel.
“Não tenho como certa nem a candidatura de Paulo Rangel, nem a recandidatura de Rui Rio”, afirmou no programa Expresso da Meia-Noite, da SIC Notícias.
Questionado pela mesma rádio, Miguel Pinto Luz, que se candidatou nas últimas eleições diretas, disse que não antevê “qualquer clarificação neste conselho nacional” e admitiu também que, se Rangel avançar, não esconde que estará “a seu lado disponível para essa caminhada”.
Miguel Relvas, ex-ministro de Passos Coelho, disse também que o eurodeputado é o que “tem melhores condições para assumir a liderança do PSD”.
Se em vez do Rio for Rangel o candidato do PSD nas legislativas, mais votos fogem para o Chega e Iniciativa Liberal.
O Rio é pouco ortodoxo? Pois é! Por isso mesmo agrada a mais gente. O Rangel é mais do mesmo e o pessoal quer algo diferente.
Ó Rio quem te anda a fazer a folha é o Pinto às escuras.O Rapel agora armou-se em valentão . Está convencido, mas vai-se espalhar e fazer mil vezes pior. Ó Rio o que tens a fazer é ires para a frente e deixares esses gajos de gatas. Para mim a vitória é tua , porque no candidato Rapel não acredito.
O que Rapel fazia melhor era ir para as Sechelles .