Um novo livro revela que a Rainha Isabel II lutou contra um cancro raro e “doloroso” na medula óssea nos seus últimos meses de vida. A obra é escrita por um amigo do Príncipe Filipe, o marido da monarca que morreu em Abril de 2021.
Intitulada “Isabel: Um retrato íntimo”, esta biografia não autorizada conta detalhes da intimidade da Rainha Isabel II, revelando, nomeadamente, que ela sofria de um cancro raro quando morreu aos 96 anos.
“Ouvi dizer que a Rainha tinha uma forma de mieloma – cancro da medula óssea -, que explicaria o seu cansaço e a perda de peso, e aqueles “problemas de mobilidade” de que nos falaram, frequentemente, durante o último ano da sua vida”, escreve Gyles Brandreth, o autor do livro e amigo do Príncipe Filipe, conforme cita o jornal britânico The Mirror.
Oficialmente, a Rainha morreu devido a “idade avançada”, segundo o que foi reportado.
Mas, nos últimos meses de Isabel II, sobretudo depois da morte do marido, sucederam-se os rumores sobre a sua saúde.
Gyles Brandreth assegura, agora, que a debilidade da Rainha estaria relacionada com esse cancro raro e “doloroso” que “afecta com frequência os idosos”, aponta o The Mirror, citando o autor.
“O sintoma mais comum do mieloma é a dor óssea, especialmente na pélvis e na parte inferior das costas”, acrescenta, frisando que este cancro não tem cura.
“Mas o tratamento – incluindo medicamentos para ajudar a regular o sistema imunitário e para prevenir o enfraquecimento dos ossos – pode reduzir a gravidade dos sintomas e prolongar a sobrevivência do paciente durante meses, ou dois a três anos”, adiciona ainda.
Brandreth revela ainda que a Rainha teria períodos de “pouca energia” apesar de dizer aos seus ajudantes que estava “determinada a manter-se ocupada” depois da morte do marido, em Abril de 2021.
Nesses momentos, a Rainha distraía-se a ver a série policial da BBC “Line of Duty”, argumenta ainda Brandreth na sua obra.