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Putin anuncia fim da quarentena, no dia em que há mais 11 mil infetados

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Yuri Kochetkov / EPA

O Presidente russo anunciou, esta segunda-feira, que o país vai começar a reabrir de forma gradual a economia a partir de amanhã, no dia em que se registou um recorde diário de mais de 11 mil infetados.

“A partir de amanhã, 12 de maio, termina o período de encerramento da economia em vigor em todo o país e em todos os setores da economia. Mas a luta contra a epidemia não acaba. O perigo continua”, afirmou Vladimir Putin, numa mensagem ao país transmitida na televisão, citado pelo jornal online Observador.

“Todas as medidas que adotámos permitem que avancemos para a próxima fase no combate contra a epidemia e começar a levantar as restrições do isolamento”, afirmou ainda o Presidente russo, citado pelo jornal Público.

A partir de agora, cabe a cada governador regional da Federação Russa determinar quais as instalações industriais que poderão reabrir. Em Moscovo, por exemplo, que é o epicentro da pandemia no país, as medidas de isolamento social vão manter-se até ao fim de maio.

De acordo com o Público, os primeiros setores a regressar ao trabalho serão a construção civil, a agricultura e a energia. Putin frisou que é “essencial” preservar empregos e manter a economia a funcionar, mas sempre com respeito pelas regras sanitárias.

“Não podemos permitir uma quebra, um recuo, uma nova onda epidémica e um aumento das complicações graves”, disse o chefe de Estado.

Este discurso acontece no dia em que o país registou 11.656 novos casos de covid-19, segundo o Observador. No fim-de-semana, a Rússia ultrapassou a marca dos 200 mil casos, o que a torna a nação mais afetada da Europa na última semana.

Relativamente ao número de óbitos, até esta segunda-feira o país registava 2009 mortes, segundo o Público. A baixa taxa de letalidade leva os críticos a duvidar da veracidade das estatísticas.

ZAP //

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