Putin orgulhou-se de que a Rússia produz dez vezes mais mísseis do que todos os países da NATO juntos. Está pronto para os usar.
Na cimeira da Organização do Tratado de Segurança Colectiva (CSTO) em Astana, no Cazaquistão, Putin falou sobre as capacidades do míssil Oreshnik, reporta o The Guardian.
No caso de uma utilização maciça do Oreshnik, Putin garante que a força do ataque será comparável à de uma arma nuclear.
Depois de ter garantido que a Rússia produz dez vezes mais mísseis que toda a NATO, Putin disse ainda que equivalentes ocidentais dessas armas não aparecerão tão cedo: “não existem análogos do Oreshnik russo no mundo”.
Fontes dos EUA e do Reino Unido indicaram também ao The Guardian, na semana passada, que acreditavam que o míssil Oreshnik disparado contra Dnipro era um míssil balístico experimental de alcance intermédio (IRBM) com capacidade nuclear, que tem um alcance inferior a 5.500 km.
Ainda assim, essa distância é suficiente para atingir a Europa a partir do local onde foi disparado no sudoeste da Rússia, mas não os EUA. O Kremlin argumentou que foi forçado a utilizar o novo míssil “em resposta às ações do inimigo”.
Putin afirmou ainda que poderão surgir outros novos sistemas de mísseis e que a Rússia continuará a efetuar testes de combate com o Oreshnik.
“Atualmente, o Ministério da Defesa e o Estado-Maior estão a selecionar alvos a atingir em território ucraniano. Poderão ser instalações militares, empresas industriais e de defesa, ou centros de decisão em Kiev“, ameaçou Putin na CSTO.
garantiu ainda que a Rússia tinha atingido 17 alvos que eram “instalações militares, instalações da indústria de defesa e os seus sistemas de apoio”, informação parcialmente confirmada pela força aérea ucraniana, que disse à Reuters que a Rússia fez 12 ataques a alvos ucranianos num ataque aéreo noturno que visou sobretudo infra-estruturas de combustível e energia.
Guerra na Ucrânia
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