O PSD registou a maior subida na mais recente sondagem sobre as intenções de voto dos portugueses. Ainda assim, os sociais-democratas mantêm-se a léguas dos socialistas.
A mais recente sondagem da Intercampus para o Negócios e o CM/CMTV revela que o PS continua a liderar no que toca às intenções de voto dos portugueses. Os socialistas registaram uma subida residual, com o PSD a destacar-se com o maior aumento nesta sondagem.
Em julho, os socialistas sobem ligeiramente em relação ao mês anterior, fixando-se com 34,8% das intenções de voto. Por sua vez, o PSD registou a maior subida neste barómetro, crescendo um ponto percentual e atingindo os 23,4%.
Embora os sociais-democratas tenham marcado a maior subida, ainda continuam longe dos socialistas: 11,4 pontos percentuais separam os dois partidos.
Bloco de Esquerda e Chega surgem empatados como a terceira maior força política em Portugal, ambos reunindo 9% das intenções de voto. A balança equilibrou-se após uma ligeira subida dos bloquistas e uma descida residual do partido de André Ventura.
A Iniciativa Liberal foi o partido que registou o maior tombo neste barómetro, caindo 3,3 pontos percentuais e passando do quinto para o sétimo partido mais popular. Os liberais estão agora com 3,1% das intenções de voto em julho, segundo a sondagem da Intercampus.
A CDU sobe ao quinto lugar, após um aumento de 0,7 pontos percentuais. Enquanto isso, o PAN perdeu esse mesmo valor e caiu para o sexto lugar. O CDS volta a afundar-se, descendo dos 3,1% registados em junho para 2,8% em julho.
A sondagem dá ainda conta da perda de popularidade do primeiro-ministro português, António Costa, e do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Numa avaliação de 1 a 5, Costa caiu para 3 valores, enquanto Marcelo desceu para 3,4.
Ainda esta segunda-feira, a mais recente sondagem da Aximage para o Diário de Notícias, Jornal de Notícias e rádio TSF, espelhava que se as eleições legislativas fossem agora, os socialistas continuariam a sair vencedores, embora tenham caído ligeiramente nas intenções de voto.
O PS regista 37,6% das intenções de voto dos portugueses, menos 1,4 pontos percentuais em relação a maio. Mesmo assim, o partido no poder ficaria 12 pontos acima do PSD, que recuperou para os 25,2%.
Ainda falta muito para as próximas eleições legislativas, no entanto espero que o PAN desça o suficiente para transformar num partido residual… Aliás até tem uma certa lógica o transformismo do PAN. Não é que seja contra a preservação do ambiente e outras ideias às quais esse senhores se agarram com unhas e dentes como se não existisse mais ninguém que queira um ambiente mais saudável. A questão é outra. O PAN sendo o Partido Animais e Natureza, (ou mesmo Pessoas Animais e Natureza, o que até ainda é pior) não configura bases ideológicas próprias de um partido, mas sim de uma associação. Ou seja, estando no parlamento deputados que representam os portugueses, (PESSOAS, SERES HUMANOS… se é que os senhores do PAN sabem o que isso é) o PAN nem sequer deveria de existir, porque o parlamento não é local onde devem estar os representantes dos animais. Faz todo o sentido que o PAN desapareça do parlamento. E é isso que irá acontecer quando o Tuga entender um pouquinho de política (ou como dizia o outro, um poucochinho).