Durão Barroso chegou à campanha da AD — e não teve papas na língua. Recordou quem trouxe a troika para Portugal, criticou os “falsos portugueses” que não se revêm no símbolo do país e os meninos e meninas da cidade que nunca viram uma vaca, e salientou que um voto de protesto “não chega”.
O antigo presidente da Comissão Europeia Durão Barroso juntou-se esta sexta-feira à campanha da coligação PSD / CDS-PP, e começou em grande.
O ex-primeiro ministro abriu as hostilidades pela manhã, num artigo de opinião publicado na edição desta sexta-feira do Sol, no qual avisa que um governo de Pedro Nuno Santos seria “o mais esquerdista de sempre desde o gonçalvismo“.
Já ao fim da tarde, num comício em Santa Maria da Feira, o antigo líder social-democrata defendeu que a AD não tem de pedir desculpa, mas ter orgulho no que fez no Governo, “com sentido patriótico”, no período da “troika”.
Durão Barroso invocou a sua experiência como presidente da Comissão Europeia para recordar esse período entre 2011 e 2014.
“É preciso lembrar como fomos para lá e como saímos. Quem pôs Portugal na situação de bancarrota foi o Governo do PS, depois houve um programa de ajustamento dificílimo, e o Governo de José Sócrates foi substituído pelo de Pedro Passos Coelho”, sublinhou.
Barroso recordou que Portugal conseguiu sair em três anos desse único programa, quando a Grécia demorou oito e teve três programas.
“Em Portugal houve coragem de enfrentar um problema que não tinha sido criado pelo PSD, mas foi o PSD com o CDS que o conseguiu resolver”, referiu.
Numa passagem da sua intervenção aplaudida de pé, Durão Barroso acrescentou: “Nós não temos de pedir desculpa por esse período, nós temos de ter orgulho nesse período pelo que fizemos com sentido patriótico”, salientou.
O antigo primeiro-ministro criticou também a alteração do símbolo institucional do Governo pelo executivo do PS, dizendo que os que não se identificam com o brasão de armas nacional “não são verdadeiros portugueses“.
“Diziam eles que o logótipo, as nossas antigas armas, não eram suficientemente inclusivas, que há uma parte das pessoas que não se identificam com elas”, recordou.
“Mas se esses portugueses não se identificam com o nosso brasão de armas, então para mim não são verdadeiros portugueses, nós não temos símbolos mais inclusivos do que esses”, defendeu, agradecendo a Luís Montenegro já ter prometido que, se for primeiro-ministro, deixará de usar o novo símbolo. — que alguns consideraram na altura uma “gema de ovo, ladeada por grelos e tomate em campo de estupidez”.
O antigo primeiro-ministro invocou o seu passado como presidente da Comissão Europeia para abordar o tema das alterações climáticas, que entrou na campanha na AD depois de o cabeça de lista por Santarém, Eduardo Oliveira e Sousa, ter dito que há investimentos que são bloqueados por “falsas razões climáticas“.
O antigo presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal considerou que Portugal tem perdido investimento por “falsas razões climáticas” e avisou que há agricultores que já falam em organizar milícias armadas perante “os roubos nos campos”.
“Foi durante a minha presidência da Comissão que lançámos o mais exigente programa de combate às alterações climática, há de facto um problema de alterações climáticas, mas temos de o resolver com sentido social”, disse.
Neste ponto, deixou ainda uma crítica aos ativistas climáticos mais radicais: “Não vão ser alguns meninos e meninas da cidade que nunca viram uma vaca ou um bezerro que nos que vão dizer como se deve ligar à natureza”, avisou.
“Todas as políticas, mesmo as mais justas, necessitam de ter equilíbrio, e temos de evitar as posições extremistas, sejam elas de extrema-esquerda ou extrema-direita”, afirmou.
Durão Barroso explicou ainda aos presentes por que razão gosta do presidente do PSD, Luís Montenegro. “Há políticos que pensam que o mundo não existia antes deles terem nascido, mas Montenegro tem orgulho na história do PSD e da AD”.
“Vai ser um grande primeiro-ministro de Portugal”, afirmou, dizendo que o país está farto de “políticos egocêntricos, com narcisismo patológico”.
No final da sua intervenção, o antigo líder social-democrata deixou um apelo aos que ainda não decidiram o seu voto. “Vale a pena ir para um voto de protesto? A minha resposta é: não chega um voto de protesto“, afirmou, numa referência ao partido liderado por André Ventura.
“Como se sentiriam os que não querem ver mais a governação socialista se, devido a esse voto de protesto, acordassem no dia 11 novamente com um Governo do PS?”, questionou Durão Barroso.
ZAP // Lusa
Fala o homem que se pirou na melhor oportunidade e gerou o caos. Está com o dedo do meio levantado. diz tudo deste “senhor” que como governante foi um zero!
Durão Barroso.m,
O sanguinário orgulhoso.
O governoante orgulhoso que não deixou obra
O desertor orgulhoso
O orgulhoso presidente da UE, onde se pavoneou e nada fez.
O banqueiro orgulhoso que agiu contra Portugal.
O orgulhoso barão da guerra,, qual Putin invasor.
O orgulhoso barão da fuga, da mentira, da inutilidade e do descarado aproveitamento.
O orgulhoso da troika e seus carrascos.
Mais uma “pérola” da família, que a AD exibe, orgulhosamente.
Aguardamos os motivos de orgulho
seguintes
Lucinda, o PS paga-te bem para vir aqui opinar contra a direita?
Lucinda, por falares em “fugir”…, parece que o Costa, com, ou sem, a queda do seu Governo, preparava-se para tambem “fugir” para Bruxelas, mas parece que as suspeitas de Corrupcao no seu Governo falaram mais alto, parece que Bruxelas ja nao o quer…
Sr. Raul, ja reparou que esta Lucinda so faz comentarios sobre Politica??!!!!, das duas, uma, ou tem fraca Cultura, ou e paga pela Desinformacao da Esquerdalha!!!!.
Senhor Raul.
Peço imensa desculpa pela minha falha, mas não me lembro de ter andado consigo, nem na escola, nem na tropa.
Quanto ao seu assunto, parece-me que me parece, que vossa mercê parece o que não parece que parece parecer….
Uma velha ao soalheiro.
Dessas muito antigas, assim do tipo das escolhas mumificadas do PSD para se fazer representar na campanha da AD.
Senhores Rui e Raul.
Creio que já vos troquei os nomes.
Consequências da minha “fraca Cultura”.
Peço desculpa.
Como são da mesma família, encontrem-se e desfaçam a troca, s. f. f.
Quanto ao pagamento que recebo, e de que entidade, é tanta a vossa ansiedade, que não quero causar-vos mais stress, pelo que aqui deixo a minha confissão.
É avultado, vai durar até às eleições, e tenho contrato assinado para o que se segue.
Estes contratos estão reconhecidos por Notário, entre duas partes: eu+eu própria.
Hehehe!! Esta Lucinda Esquerdalha, é pior que o diabo, não acham?
Eu acho.
O mordomo da guerra do IRAQUE, o untuoso Durão Barroso, não tem um pingo de dignidade. Abandonou o país porque a Comissão Europeia dava mais tacho.
Politicamente é um indivíduo sem ideias próprias, lança alguns “bitaites” e mais nada.
Não presta
Ele já esqueceu os tempos do MRPP ?, Os tempos das armas químicas do Sadam ? o País da Tanga ? O emprego que o levou a deixar o governo ? O casamento no castelo de Ferragudo ?
Este PSD , como nada de novo tem para se emparar , tem de recorrer as velharias (algumas de má memória) guardadas na cave do Laranjal !
Qual a credibilidade deste cavalheiro que não teve qualquer pejo em juntar-se aos guerreiros de mangas de alpaca Bush, Blair e Aznar para juntos serem os responsáveis pela invasão do Iraque com o pretexto de que lá existiam armas de destruição massiva, sabendo que era mentira. Arrasaram o País, mataram centenas de milhares de pessoas entre homens, mulheres e crianças, mataram o Presidente do País com direito a transmissão televisiva, destruíram património mundial e deixaram um rasto de ingovernabilidade que ainda hoje perdura. Gente desta não interessa.
O vira casacas que abandonou o país e foi responsável por muitas das queixas dos agricultores. Grande patriota sim senhor. Vergonha na cara é o que ele precisa. O PSD devia escolher melhor os seus representantes, só lhes fica mal.