Em 2013, o PS e o Governo PSD/CDS tinham um entendimento para a redução do IRC. Com a chegada de António Costa à liderança do partido, o acordo foi rasgado.
O ministro da Economia, António Costa Silva, abriu a porta a um corte no IRC pago pelas empresas. “Hoje, face à crise que temos, seria extremamente benéfico termos essa redução transversal”, disse o governante à margem da feira de calçado em Milão.
Ao que o Expresso apurou, as palavras de Costa Silva foram vistas pelo Governo como “um apelo desgarrado que vincula apenas o ministro” e que “não são para ser levadas à letra, pelo menos para já”.
O programa eleitoral do Executivo faz a descida do IRC depender dos investimentos e das boas práticas salariais das empresas. Aparentemente, por enquanto, o Governo não planeia mudar isso.
A realidade é que, como destaca o Público, uma descida “transversal” do IRC pago pelas empresas não seria algo inédito de ser pensado. Em 2013, o Governo PSD/CDS acordou com o PS uma redução progressiva e generalizada do imposto para as empresas.
No entanto, o acordo rubricado entre o PS de António José Seguro e o PSD de Pedro Passos Coelho foi rasgado logo depois de António Costa chegar à liderança do PS.
A primeira redução chegaria em 2014, com o imposto sobre as empresas a descer de 25% para 23%. O plano era ir baixando gradualmente, ano após ano, com o objetivo de ficar abaixo dos 20% em 2016, num intervalo entre 19% e 17%.
Com a chegada do atual primeiro-ministro à liderança do Partido Socialista, as coisas mudaram. Nas propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2015, o PS recuou na intenção de continuar a descer a taxa de IRC e propôs fixá-la nos 23%.
Na altura, de acordo com o Público, o socialista António José Vieira da Silva justificou a decisão do partido acusando o Governo PSD/CDS de não estar a cumprir com o acordo, “nomeadamente em matéria de uma avaliação séria do impacto e sobre a necessidade de novos passos serem acompanhados por evoluções em outros impostos, designadamente IRS e IVA”.
António José Seguro terá imposto a condição de que o desagravamento futuro do IRC estava indexado ao desagravamento de outros impostos, como o IRS e o IVA da restauração.
No programa eleitoral do PSD de Rui Rio, que foi a votos em janeiro, o partido propunha diminuir o IRC em quatro pontos percentuais — de 21% para 17% — até 2024.
Olha, não existem comentários hahaha
Realmente a conversa não deve agradar aos esquerdoides PS.
Além disso há comentários que não são aqui publicados. Só meus foram dois distintos…
Venezuelização?
Com este 1° Ministro é de admirar ? …. Mas Sra. Albertina , constato que denuncia a falta deles , mas você própria está em falta !
J. Galvao, de fato o assunto parece ser mais secreto, os fofinhos que esperam comentários também deveriam comentar, ficar apenas a espera como RC que esta a espera dos seus dois, sendo mais provável que nao tenha clicado no botão certo e as mensagens terão ido mesmo para a Venezuela. Mas o assunto inicial é para refletir, vejam como ja havia tentativas de acordos, ja naquele tempo estavam a ensaiar a geringonça, fás me lembrar a história de ali baba e os sete ladroes repartiam sempre entre eles o bolo fosse como ou de que fosse roubado.