A Ucrânia parece estar a “intensificar” o seu programa de assassinatos de altos responsáveis russos, abrindo uma nova frente na guerra com a Rússia.
Nos últimos meses, vários atentados armados mataram responsáveis do exército russo e há suspeitas de que os Serviços de Segurança da Ucrânia (SBU) estiveram por trás dessas mortes.
A mais recente aconteceu com o general Igor Kirillov que era chefe das forças de defesa nuclear, química e biológica do exército russo. Foi assassinado à porta de casa em Moscovo, numa explosão causada por uma bomba detonada remotamente que estava escondida dentro de uma scooter.
Uma fonte dos SBU confirmou o envolvimento da Ucrânia no assassinato, referindo à BBC que Kirillov era “um alvo legítimo” por ser “responsável pelo uso massivo de armas químicas banidas” na guerra na Ucrânia.
Em Outubro passado, Kirillov foi alvo de sanções de EUA e Grã-Bretanha por ter autorizado o uso do gás tóxico e asfixiante cloropicrina na Ucrânia.
Também se suspeita que a Ucrânia esteve por trás do tiroteio contra o cientista russo Mikhail Shatsky que foi assassinado a 12 de Dezembro, próximo de Moscovo. Shatsky estaria envolvido no programa de mísseis e de Inteligência Artificial para drones da Rússia.
Em Novembro passado, um carro-bomba matou o oficial sénior do exército russo Valery Trankovsky, na Crimeia. Trankovsky tinha sido considerado um criminoso de guerra pelos SBU devido aos ataques russos com mísseis cruzeiro sobre os civis ucranianos.
Já em 2022, o Governo dos EUA acusou a Ucrânia de ser responsável pelo carro-bomba que matou a filha do nacionalista e propagandista de extrema direita russo Alexander Dugin. O alvo seria Dugin que é considerado “o cérebro de Putin”.
“Palhaços e prostitutas são constante no Governo russo”
Neste último ano, a Ucrânia parece ter “intensificado” os assassinatos, como analisa o correspondente de defesa da BBC, Jonathan Beale.
É uma nova frente de guerra para “atacar” a moral dos russos e, ao mesmo tempo, servir como uma punição pela invasão da Ucrânia.
Por outro lado, também é uma forma de aumentar o ânimo dos ucranianos, sentindo o inimigo a ser atacado de perto e no topo da hierarquia militar.
Contudo, este programa ucraniano de assassinatos levanta algumas dúvidas até dentro dos próprios SBU.
Uma fonte anónima do SBU ouvida pelo The Economist critica os alvos escolhidos, considerando que são “propagandistas de nível médio ou peixes relativamente pequenos” nos sistemas políticos e de informação da Rússia, e que, às vezes, só têm como intenção “impressionar” o Presidente da Ucrânia.
“Palhaços e prostitutas são uma constante no Governo russo”, realça esta fonte anónima ao The Economist. “Mata-se um deles e outro aparecerá no seu lugar“, constata.
O antigo espião ucraniano Valentin Nalivaychenko, ex-chefe do SBU e actual membro do Parlamento ucraniano, também está preocupado com a forma como têm sido executados estes assassinatos, considerando no The Economist, que foram missões arriscadas e sem estratégia, colocando as forças ucranianas em perigo.
“Os nossos serviços de segurança não devem fazer as coisas só porque podem“, alerta Nalivaychenko.
Matar o Putin, isso era de valor! Contudo estes palhaços soviéticos também é boa ideia, um dia será necessário fazer a desSovietização da Rússia!
Estou consigo nesta sua deixa!
Quem não é forte deve ser esperto
E FORÇA UCRÂNIA E POVO UCRANIANO!
Os russos são a atual praga da Humanidade, que precisa de paz, progresso e bem estar.