A Federação Nacional de Professores (Fenprof) inicia nova ação para reivindicar a contagem integral do tempo de serviço congelado. A ideia é recolher postais de apoio aos professores para ser enviados ao primeiro-ministro.
A Fenprof vai estar esta segunda-feira nas ruas e junto às escolas das capitais de distrito das regiões Centro, Lisboa e Vale do Tejo e Sul. Na terça-feira, é a vez das capitais de distrito da região Norte.
O objetivo da ação é trazer apoio popular para a luta dos professores pela contagem integral dos nove anos, quatro meses e dois dias de tempo de serviço congelados, estando há praticamente um ano num braço-de-ferro com o Governo sobre a matéria.
Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, explicou que o objetivo é que “fique claro que as pessoas não estão contra a luta dos professores e a consideram justa”. A asociação vai pedir ainda a cada professor que traga para a luta um ‘não-professor’.
O envio, ou não, dos postais ao primeiro-ministro fica dependente do que ficar decidido na versão final do Orçamento do Estado para 2019, que vai ser votada a 29 de novembro.
A Fenprof exige que o orçamento do próximo ano contabilize uma verba que, pelo menos, dê início à recuperação do tempo congelado, nos termos em que os sindicatos reivindicam, ou seja, os nove anos, quatro meses e dois dias.
Os sindicatos de professores rejeitam a proposta avançada unilateralmente pelo Governo de contar apenas dois anos, nove meses e 18 dias, que apenas acontecerá para cada professor no momento da sua próxima progressão de escalão.
Os professores depositam as suas esperanças no parlamento, esperando que os grupos parlamentares acolham a proposta dos sindicatos de adotar a solução encontrada na região autónoma da Madeira, que prevê a recuperação de todo o tempo, de forma faseada, até 2025, ao ritmo de cerca de um ano e meio de serviço por cada ano civil.
// Lusa
O Mário Nogueira como não trabalha, tem de justificar o tempo nestas escaramuças. O resto que se lixe!