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Professores avançam com greve nacional a 31 de janeiro

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Rodrigo Antunes / Lusa

A Fenprof convocou esta sexta-feira uma greve nacional de educadores e professores para 31 de janeiro, em reação à proposta de Orçamento do Estado para 2020 (OE2020), esta sexta-feira discutida no parlamento. 

Em comunicado, a Federação Nacional de Professores (Fenprof) lamenta que o OE2020 não reflita um maior investimento no setor da educação, que vai continuar a ter muitos problemas por resolver em 2020. “Esta área mantém-se financeiramente estagnada, após uma década em que o financiamento público foi reduzido em 12%”, lê-se no comunicado.

Além da falta de reforço dos orçamentos das escolas, a Fenprof aponta a forma como o orçamento continua a ignorar os professores, nomeadamente no que respeita à contabilização do tempo de serviço e outros problemas de carreira, o sistema de aposentações, os “abusos e ilegalidades” nos horários de trabalho e a questão dos salários.

“No que respeita aos salários, os professores, tal como os restantes trabalhadores da Administração Pública, repudiam a provocação dos 0,3%, pois esta ‘atualização’, depois de 10 anos em que o poder de compra se desvalorizou mais de 16%, provocará uma nova desvalorização”, pode ler-se na mesma nota a que a agência Lusa teve acesso.

A par da greve nacional, a Fenprof convocou para o mesmo dia uma manifestação, juntando-se ao protesto da Administração Pública em Lisboa.

Ainda antes, a federação vai realizar um cordão humano em frente da Assembleia da República, em 17 de janeiro, ao mesmo tempo que o ministro da Educação é ouvido no parlamento, no âmbito da discussão na especialidade do Orçamento do Estado.

O OE2020 é esta sexta-feira votado na generalidade e segue para apreciação na especialidade até ao dia 6 de fevereiro.

ZAP // Lusa

3 Comments

  1. Este chulo do Mário Nogueira já há mais de duas décadas que não dá aulas apenas se dedica fazer o que o partido dele manda que é fazer greves não passa de um arruaceiro a não fazer nada mas tem subido de escalão como se desse aulas.

  2. Mal se anuncia que uma classe profissional decide reivindicar os seus direitos, aparecem logo uns salazarentos vociferadores. Quando se trata dos profissionais de saúde, são os geneticamente privilegiados que nunca precisaram de se socorrer dos seus serviços; já no caso dos profissionais do ensino, são uns que nasceram ensinados e cultos. Ou serão apenas indivíduos que nunca conseguiram ser bem sucedidos na escola?

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