Professores ameaçam acampar junto ao ministério da Educação

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Miguel A. Lopes / Lusa

Concentração/plenário nacional de professores, convocada pela Fenprof

Se até dia 10 deste mês o ministro da Educação não convocar nova reunião e não abandonar a intenção de parte dos docentes serem colocados por diretores, a Federação Nacional de professores admite acampar durante três dias junto ao Ministério, em Lisboa.

A Fenprof entregou um abaixo-assinado com cerca de 45 mil assinaturas contra a possibilidade de os docentes serem colocados por diretores. A graduação profissional pode não ser perfeita, mas é o critério mais justo e que evita “amiguismos”, defendeu esta terça-feira à porta do Ministério o secretario-geral da Fenprof, Mário Nogueira, citado pelo Jornal de Notícias.

Com este estavam centenas de docentes em frente ao ministério, que se deslocaram a Lisboa a partir do Norte, do Centro e do Algarve.

Os jornalistas no local confrontaram o responsável com o desmentido do ministro sobre as intenções de os docentes passarem a ser recrutados por diretores, ao que Mário Nogueira garantiu que dirigentes receberam documentos, nas reuniões de setembro e de outubro, partilhados no site da federação que confirmam a intenção.

“Vamos dar mais uma semana de tolerância ao ministério e ao Governo e a partir daí ficaremos intolerantes”, disse Mário Nogueira.

A partir de dia 16 começam as greves distritais. A primeira será em Lisboa, a última marcada para dia 08 de fevereiro será no distrito do Porto. Pelos outros 16 dias, as greves serão por ordem alfabética, começando por Aveiro e terminando em Viseu. No final, para 11 de fevereiro, está agendada uma manifestação nacional.

A Fenprof revelou ter pedido em dezembro ao ministério as atas e áudios das reuniões para “esclarecer” a polémica sobre as mudanças pretendidas nos concursos. Se o ministério não enviar, Mário Nogueira admite recorrer aos tribunais para intimar João Costa a entregar as atas e as gravações.

ZAP //

2 Comments

  1. Andam a ameaçar com tribunais para quê? para assustar? se querem ir que vão mas não ameace , ou será esta gente digna
    das escolas dos nossos Filhos e Netos, se fosse era trabalhar,está a chegar á idade da reforma sem nunca ter feito nada, e
    depois ainda vai ter uma reforma choruda comparado com as outras classes.

    • Quais classes? As de gestoras públicas como TAP?
      O pedido de atas e gravações existe para clarificar quem está a mentir: sindicatos ou ministro! Está dentro da lei em democracia… Só não sei se vivemos nesse regime político!

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