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Professora agredida “a soco e pontapé” à porta de uma escola no Porto

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Clonny / Flickr

Uma professora da Escola Básica da Torrinha, no Porto, foi agredida “a soco e pontapé” à porta daquele estabelecimento de ensino, por uma encarregada de educação, revelou esta quinta-feira à Lusa fonte da PSP.

De acordo com a mesma fonte, o incidente ocorreu quarta-feira e a PSP foi chamada ao local cerca das 10:50, tendo a vítima apresentado queixa junto daquela força policial.

A professora, de 45 anos, também se dirigiu ao hospital de Santo António, no Porto, para receber assistência médica. As causas que poderão ter motivado esta agressão ainda não são conhecidas, mas fonte da PSP explicou à Lusa que a vítima “não é professora” do educando da alegada agressora.

A adjunta da diretora do agrupamento de escolas Rodrigues de Freitas, Carla Lopes, do qual a Escola da Torrinha faz parte, disse à Lusa que a direção tomou “conhecimento da situação”, tendo ouvido a vítima. Explicou que apenas tem “poder sobre alunos e não sobre adultos que atuam na via pública”.

Questionada pela Lusa, Carla Lopes disse que “foi a primeira vez” que este tipo de situação ocorreu e explicou que “o caso está entregue à polícia”, uma vez que ocorreu à porta da escola. O caso foi entregue à PSP que se encontra em investigações.

// Lusa

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6 Comments

  1. É este o resultado que dá quando se protegem os alunos e os pais e se retira por completo a autoridade do professor!A educação está uma vergonha e já pouco falta para serem os pais a ditarem as notas que querem para os filhos!

    • Concordo, o proteccionismo exagerado da “classe desfavorecida”, ou seja, dos alunos e encarregados de educação, dá este tipo de resultados. E está muito longe de ser caso único. Também culpo os professores e restante pessoal do ensino por permitirem serem vítimas da falta de respeito crescente por parte dos educandos e seus representantes. Eu nunca aceitaria a humilhação de ser tratado da maneira como os educadores têm sido (des)tratados nas escolas.

      • Eles(os professores) até têm medo de agir. O status quo em Portugal é a bagunça generalizada – os agentes de autoridade, por vezes nem sabem como hão-de de agir ou agem por impulsos, dada a falta de apoio (por vezes abandono) dos governantes. Estes, o que os move é o tacticismo político. Por-se do lado dos que lhes podem fornecer mais votos, é a sua estratégia sub-reptícia.

    • Pagam-lhes mal e ainda estão sujeitos a estas agressões miseráveis (terceiro-mundistas). Para onde caminha este pobre país ?

    • O Sr. não sabe a história toda, por isso não tome conclusões precipitadas. Ainda não sabemos se a professora tem alguma culpa do que lhe aconteceu ou não, não sabemos se a criança da encarregada de educação foi agredida ou não. Os professores escapam impunes à vários anos de violência física e verbal a crianças por todo o país. Falo disso com conhecimento de causa, por isso aguardemos pelo desenrolar da história.

  2. Depois do magnífico trabalho efectuado pela “vaca” do ministério da educação e pelo vigarista 1º ministro que desgovernou este pântano e nos colocou na miséria, já tardavam o conhecimento de situações como esta. Pois elas existem em maior quantidade, pese embora não sejam do conhecimento público em geral. Os orgãos de informação deviam perguntar aos Conselhos Directivos das Escolas ou Agrupamentos o porquê de silenciarem estas ocorrências…
    A mentira tem perna curta…

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