Uma professora substituta, numa cidade americana, já não vai voltar a ser chamado para dar aulas – além do Pai Natal, também “matou” o Coelhinho da Páscoa e a Fada dos Dentes.
Por todo o país, em escolas e em casa, o espírito natalício está cada vez mais intenso. Dependendo da idade, as crianças estão agora a escrever as suas cartas ao Pai Natal com a listas de presentes que gostariam de receber. Alguns acreditam, outros nem tanto. E, com o Natal tão próximo, os adultos ficam perante um dilema: quem é que deveria anunciar às crianças que o Pai Natal não existe?
Uma professora substituta de New Jersey, EUA, não teve essa dúvida. E, por causa disso, não vai voltar a dar aulas no agrupamento local de escolas, depois de ter revelado às crianças – quase todas com seis anos – que o Pai Natal não existe.
O incidente aconteceu depois de um aluno ter escrito um texto sobre o Pai Natal, de acordo com o jornal The Washington Post.
O anúncio foi feito pelo diretor da escola Cedar Hill, que enviou uma carta aos pais dos miúdos a pedir desculpa pelo sucedido e a garantir que a professora em causa não vai voltar a ser convocado. “Como pai de quatro, tenho consciência da natureza sensível do anúncio”, escreveu o diretor, Michael Raj.
A superintendente das escolas, Rene Rovtar, já se tinha confessado “desolada” pelo incidente, acrescentando que “o encantamento da infância com as épocas festivas e as tradições” era muito especial para ela.
As crianças não ficaram só órfãs do Pai Natal – logo em plena quadra natalícia. A professora também aproveitou para acabar com os mitos do Coelhinho da Páscoa, da Fada dos Dentes e o “Elf on the Shelf” – um gnomo que ajuda o Pai Natal a estar de olho no comportamento dos mais novos.
Merica!!
Muitas vezes perde-se a razão pela forma e não pelo conteúdo.
É claro que o Pai Natal não existe (foi uma invenção da Coca-Cola e hoje continua a dar um jeitão a milhões e milhões de pessoas, por razões meramente comerciais).
O problema da professora foi ter deitado por terra, de sopetão, o imaginário de tantas crianças…
No entanto, eu entendo a finalidade com que o fez (ou, pelo menos, eu deduzo qual tenha sido a finalidade)…
É que o protagonista único do Natal deveria ser o Menino Jesus… o Natal é d’Ele… o Natal é Ele… e tanta gente que se diz cristã “embarca” no esquecimento d’Aquele que faz anos…
É claro que ninguém é obrigado a crer… mas todos somos obrigados a respeitar e a não desvirtuar nem abafar o que está na origem do Natal…
Santo e Feliz Natal para todos… com tolerância mas também com respeito pela Verdade…
O Pai Natal foi invenção da Coca-Cola? É melhor deixares o rum e o uísque porque já bebeste de mais. A Coca-Cola inventou o fato de Pai Natal, não o Pai Natal. Não te baralhes
As pessoas sem educação é que tratam por “tu” tudo e todos… mesmo os que não conhecem…
Além disso, quem assume, sem medo, as suas opiniões / posições, não precisa de se esconder em “nick names”…
Eu chamo-me António Gomes, afirmo-o com total clareza e frontalidade, mas não há ninguém que se chame “eu mesmo”…
Quanto ao “rum e uísque”, diz a sabedoria popular que “o bom julgador por si se julga”…
Relativamente ao principal, ou seja, o assunto em questão, na realidade, quer tenha sido o fato, quer tenha sido a figura (para o caso é irrelevante!), é a Coca-Cola que está por detrás da propagação desta figura (o “Pai Natal”), que quase tinha caído no esquecimento e que não é – de todo – a essência de verdadeiro Natal e, por isso, NUNCA deveria ser ele o protagonista desta época nem deveria ser ele a dominar o imaginário das crianças.
Mais valia que se falasse e apresentasse a figura de São Nicolau, um bispo dos séculos III/ IV, que ficou conhecido pela sua caridade e pela sua afinidade para com as crianças e que gostava de se disfarçar e de lhes distribuir presentes.
Portanto, mais valia que o “eu mesmo”, em vez de ofender cobardemente, tivesse aprofundado um pouco mais o assunto e tivesse manifestado com urbanidade e cordialidade a sua posição.
O “Eu mesmo” é um otário.
Mas ‘tu’ és um ‘padreca’.
O Natal é todo uma falsidade.
A data não corresponde ao nascimento do ‘Nazareno’. Isto porque essa data não é conhecida.
A data acordada é uma convenção obtida através de compromisso com muitas tradições pagãs, relacionadas com colheitas e datas de ciclos anuais.
O que se celebra é uma orgia de consumo com a qual contam os comerciantes que, sem a qual não conseguiam sobreviver (tão bem). A maioria dos que tiram proveito disso nem cristãos são.
O ‘espírito de Natal’ é um mito.
No Natal as diferenças entre os que têm e os que não têm acentua-se, tornando-se numa pressão angustiante para a grande maioria dos pais que são de extração social desfavorecida (tal como 70% da população de Portugal, por exemplo). Isso causa nas pessoas um período de angústia e desespero que os desequilibra (sobretudo os adultos) e os leva, cada vez mais, a actos irracionais como o suicídio.
As famílias não ficam mais próximas. Nesta época exacerbam-se os conflitos familiares, causando reacções muitas vezes irreversíveis, tal é a carga emocional da época.
Por isso, caro ‘padreca’, o Natal só é bom para aqueles (poucos) que têm o rabinho virado para a lua toda a vida. Têm criados a fazer-lhes todos os serviços e, até a preocuparem-se com os presentes do ‘meninos’, enquanto eles apenas transportam os seus rabos enfastiados para as ‘aborrecidas’ ceias de Natal.
Ou para ‘padrecas’ que nesta altura do ano têm o seu ‘ídolo’ em grande protagonismo ainda que o espírito daquilo que ‘Ele’ ensinou passe despercebido a quase todos.