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Prince morreu de overdose

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(dr) Herb Ritts

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Um oficial de justiça confirmou esta quinta-feira que os testes da autópsia ao corpo de Prince revelaram que o cantor morreu devido a uma overdose de opiáceos.

O oficial próximo da investigação explicou à Associated Press que os resultados tornados agora públicos referem-se à autópsia feita ainda em abril ao corpo de Prince Rogers Nelson.

Confirma-se, tal como foi avançado na altura pela imprensa internacional, que o cantor morreu com uma overdose de fentanil, um analgésico que pode ser usado por pacientes de cancro. Os opiáceos são fármacos derivados do ópio usados como analgésicos para dores crónicas ou como drogas recreativas.

O músico, que tinha 57 anos, foi encontrado sem vida a dia 21 de abril no elevador de casa, em Paisley Park, Minneapolis (EUA). No decurso da investigação, a polícia efetuou buscas à residência do músico e apreendeu documentos médicos e receitas de analgésicos.

De acordo com o Washington Post, o relatório ressalva que a causa da morte foi acidental, resultado da auto-administração do opiácio sintético, que é 50 a 100 vezes mais poderoso do que a morfina.

A polícia local não encontrou sinais óbvios de trauma no corpo de Prince, e não havia razões para acreditar que a morte tenha sido por suicídio.

De acordo com uma fonte oficial da polícia, citada pela agência Associated Press, Prince foi vítima dos medicamentos que tomava para aliviar as dores, hipótese desde sempre considerada pelas autoridades que chegaram até a investigar o médico que lhe receitou os analgésicos dias antes da sua morte.

A reforçar a tese havia a informação de que o artista pop tinha contactado um especialista para o ajudar a lidar com o vício, aumentando as suspeitas agora atestadas por fonte oficial.

O site TMZ, que noticiou a morte do músico, escreve que o seu internamento, seis dias antes da morte, em Moline, no Illinois, se deveu a uma overdose de Percocet, um analgésico opióide, que definiu como uma combinação de oxicodona e acetaminofeno.

ZAP

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