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Primeiro automóvel desportivo português chama-se Veeco

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Fibrauto

Primeiro automóvel desportivo "made in" Portugal chama-se Veeco

Primeiro automóvel desportivo “made in” Portugal chama-se Veeco

O Veeco é o “primeiro automóvel desportivo” totalmente feito em Portugal e no início de 2016 deverá começar a ser comercializado a partir de Vila Nova de Gaia, onde se irá instalar a linha de montagem.

“É indicado para todos os que têm necessidade de utilizar carro para percursos diários não muito longos”, contou João Oliveira, mentor do Veeco, que hoje esteve exposto em Vila Nova de Gaia, no âmbito de uma iniciativa de promoção da sustentabilidade energética.

O projeto para o desenvolvimento daquele veículo elétrico de três rodas arrancou em 2009, com apoio de fundos comunitários, tendo contado com a colaboração do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa e a fábrica Fibrauto, de Vila Nova de Gaia.

As três rodas, explicou o responsável, “permitem uma maior eficiência energética“, o que, salientou, é “fundamental num carro elétrico”.

Este “reverse trike”, ou triciclo invertido (porque as duas rodas estão à frente) tem dois lugares, portas de abertura vertical, autonomia de 400 quilómetros com uma carga de bateria, consumo de 09/10 quilowatts por hora aos 100 quilómetros por hora e pode ser carregado “durante a noite numa ficha normal monofásica como as lá de casa”.

Feito “100% em Portugal”, e com um investimento total a rondar os dois milhões de euros, o Veeco foi desenvolvido na VE no Entroncamento, o chassis vem da NCP de Aveiro e a carroçaria foi feita em Gaia, na Fibrauto.

É precisamente a Fibrauto, em Serzedo, que se prepara para acolher a linha de montagem do Veeco cuja comercialização deverá arrancar no início do próximo ano, com três versões diferentes e preços a oscilar entre os 23 mil e os 25 mil euros.

“O protótipo já foi homologado e estamos a iniciar uma série de 10 carros que ainda não são para comercializar mas que seguirão para os parceiros do projeto”, adiantou o responsável da VE — Fabricação de Veículos de Tração Elétrica onde tudo começou.

Atualmente com 50 trabalhadores, com este projeto a Fibrauto, em Gaia há já 18 anos, pensa criar mais 20 postos de trabalho, adiantou Arlindo Santos, gerente da empresa.

/Lusa

13 Comments

  1. Boa iniciativa e ate estou a procura de um carro electrico mas com preços destes so se fosse louco!!! Então estaomos com um preço mais elevado por um tricilo do que por um Nissan Leaf!!!! Assim não vao vender nada como é obvio. Acho que a empresa tem que ser melhor assessorada a nível de mercado e nao podem querer recuperar o investimento rapidamente

    • E o teu problema é seres um inútil e não fazeres nenhum!!
      E, o pior, é nem teres vergonha de criticar quem, ao contraário de ti, faz alguma coisa!
      Quando apresentares os teus projectos de alto “nível” e qualidade, falamos!!

  2. Como é que pode comprar um LEAF abaixo deste preço? O Leaf versão integralmente nossa, custa para lá dos 30k€!!! E com uma autonomia inferior a metade da deste… nem sei o que dizer das suas contas.

    • bem.. vamos por partes: 25000€ por um “carro” eléctrico… (no mercado é tudo acima desse valor, se não contarmos com o pequenito da Renault. esse lá 4 rodas tem, mas não tem portas) ….com 3 rodas e 2 lugares (só pode ser assim, senão o carro tomba pó lado do mais gordo que for atrás). quanto à péssima ideia, acho que é prematuro tirar conclusões dessas. O preço falado deve de estar longe da previsão, a autonomia só vendo é que acredito e o modelo de aluguer de baterias, que é o mais importante num carro que visa a economia, não se discute? A ideia até nem parece má…o negócio é que já é outra coisa

  3. Pois, eu também não sou adepto… ainda! Tudo o que é novidade torna-se dispendioso… eu sou dos tais que adquiro já fora de época! 😉

  4. Quanto à iniciativa acho bem, por ser portuguesa, poi stemos que tirar o chapeu a quem faz estas coisas neste país.
    No video, o design frontal é interessante, mas quando mostra a lateral é um balde de agua fria. A dimensao dos farois dá a ideia que vem aí um carrão e depois…

    Por fim, o 100% feito em Portugal é duvidoso e ficava bem à Lusa tirar isso a limpo. De onde vêm os Controladores electronicos, os Motores e baterias? Do site Alibaba ou é mesmo made in PT?
    Era bom saber que é mesmo 100% de cá e não, como de habito, em cá se faz só o trabalho de serralheiro monta peças e a parte high tech vem de fora.

  5. Qdo se iniciou o projecto mais parece de “socialismo verde” das tecnologias de transporte citadino: 2 lugares em triciclo invertido=25K €uros(?!). Parece os meandros do portátil ‘magalhães'(do regime) em que a PT (do regime) tinha “quota” no formato de “fidelização” e depois… JPSá Couto…

  6. Muito bom que a industria Portuguesa continuar a ser pioneira, no entanto as noticias exageradas só descredibilizam os projectos.

    Qualquer um tem dificuldade em acreditar que seja 100% português e seria provavelmente um grande erro.

    Quanto ao primeiro desportivo Português, não é certamente, já houve outros como por exemplo o Alba; o DM; o FELCOM; o edfor; o Marlei; https://pt.wikipedia.org/wiki/Alba_(autom%C3%B3vel) e http://clubehistoriaesvalp.blogspot.pt/2010/06/automoveis-fabricados-em-portugal.html

  7. Eh pah para começar não é o 1º desportivo português… existem varios exemplo por exemplo o vinci GT… logo de seguida este pessoal ainda não se mentalizou que portugal não tem carteira para desportivos? porque é que não se dedicam a um carro “convencional”??

  8. Tipicamente Português, um bom produto uma boa ideia mas, vai acabar pro morrer devido ao exagero do preço…….mas a gente sabe que quem manda faz isso propositadamente………então estao a limitados apenas a 100 unidades porquê???
    Cambada de “bocós”….
    Curisosamente o site da empresa nao existe nao pagaram o alojamento e ficaram suspensos……..muito estranho……..

    http://www.veeco.pt/en

    heheheheheheh

    • Pois… mas estamos todos à espera da tua alternativa a um preço mais baixo!
      Infelizmente, o teu é só mais um comentário tipicamente estúpido e “vazio” de quem nada faz e está sempre a comentar o trabalho dos outros…
      Mais um “triste”, portanto!..

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