Primeiras sondagens: vitória da AD com 29 a 35 %, PS e Chega em empate técnico

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Tiago Petinga / Lusa

As primeiras sondagens, divulgadas pelas cadeias de televisão às 20 horas apontam para uma vitória da Aliança Democrática, com 29 a 34% dos votos. Empate técnico entre PS e Chega abrem a possibilidade de o partido de André Ventura ser a segunda formação mais votada. AD e IL não conseguem maioria.

De acordo com a sondagem da RTP / Universidade Católica, a AD terá 29 a 34% dos votos, com 85 a 96 deputados eleitos. A margem inferior da projeção encontra-se acima da votação obtida em 2024, que se situou nos 28,82%.

A mesma sondagem aponta para um empate técnico entre PS e Chega, o que significa que o Chega pode vir a tornar-se a segunda força mais votada neste ato eleitoral.

Segundo esta projeção, o PS deverá ter de 21 a 26% dos votos, com 52 a 63 mandatos eleitos, e o Chega deverá ter 20 a 24% dos votos, com 50 a 61 deputados.

A Iniciativa Liberal deverá ter uma votação entre os 4 e os 7%, a que correspondem 6 a 12 deputados. Nos limites superiores dos intervalos do número de mandatos possíveis, os 12 da IL e os 96 da AD somam 108, abaixo dos 116 necessários para uma maioria parlamentar.

O Livre, com 2 a 6% dos votos, poderá ter uma grande subida no número de deputados, de 4 a 10, podendo mesmo ultrapassar a Iniciativa Liberal.

A projeção aponta para a CDU com 2 a 4% (2 a 4 deputados) e o Bloco de Esquerda com 1 a 3% (1 a 3 deputados), o que significaria uma inversão das posições relaivas dos dois partidos — mas ambos ultrapassados pelo Livre.

O PAN, com 1 a 2%, arrisca-se a perder o seu único deputado, enquanto o JPP, segunda formação mais votada na Madeira, com até 1%, poderá estrear-se no Parlamento, com um mandato.

A abstenção deverá situar-se entre os 41,5% e os 47,7%.

Sondagem da SIC / ISCTE: não há maioria

A projeção da SIC / ISCTE dá a AD com 30,3 a 34,7% dos votos, com 82 a 94 mandatos, e a IL com 4,2 a 7,4% (6-12 mandatos) — ou seja, a soma do máximo de mandatos possíveis continua a ser inferior ao necessário para uma maioria parlamentar.

A mesma projeção aponta o PS com 21,6 a 25,8% (56 a 66 deputados) e o Chega com 19,9 a 24,1% (55 a 65 mandatos), confirmando a tendência para empate técnico entre as duas formações partidários

O Livre, com  3,3% 6,5% dos votos (4 a 10), está também em empate técnico com a IL, com quem disputa a quarta posição nos resultados eleitorais.

A projeção dá à CDU 1,4 a 4,0% (1 a 4 mandatos), Bloco de Esquerda com 1 a 3,6% (1 a 4 mandatos), o PAN com 0,5 a 2,5% (0 a 2 mandatos) e o JPP com 0,2 a 0,8% (0 a 1 mandatos).

Sondagem da TVI / CNN: há quase maioria

Por seu turno, a sondagem da TVI / CNN é ligeiramente mais otimista para a AD: 29,1%-35,1%, elegendo 80 a 100 deputados. Já a IL tem entre 5% a 8%, o que corresponde a 6 a 14 mandatos. A soma do máximo de mandatos possíveis dá 114 – a dois dos 116 necessários para garantir uma maioria.

Aqui, o Chega surge em segundo com 19,5%-25,5% (50-70 mandatos); e o PS em terceiro com 19,4%-25,4%, com os mesmo número de mandatos atribuídos, novamente com empate técnico.

O Livre está em quarto: Livre com 3,2%-6,2% (4-10 deputados). Depois vem a CDU com 1,3%-4,3% (1-5); o BE com 1,1%-4,1% (1-5).

O PAN – 0,5%-2,5% (0 a 2 deputados) – tal como nas outras sondagens arrisca-se a perder o seu único deputado.

Sondagem da TVI / CNN: Chega em segundo

A sondagem da TVI / CNN não foge à regra: AD destacada com 30,9%-36,9%, podendo eleger entre 87 a 99 deputados; mas, juntando-se à IL, que aparece com 3,3%-7,3% (5 a 11 mandatos) também não conseguirá uma maioria.

Mas, nesta sondagem, o Chega aparece em segundo, com uma percentagem mínima de 20,6% e máxima de 26,6%, elegendo entre 57 a 67 deputados.

O PS surge como a terceira força política com percentagens de 19,4%-25,4%, elegendo 52 a 62 mandatos.

O Livre é quarto com 1,9%-5,9% (2 a 8 deputados), seguido da CDU, com 1,4%-4,4% (1-5 mandatos).

Esta projeção sugere que o BE corre o risco de não eleger deputados: 0,5%-3,5% (0-3);  tal como o PAN: 0,3%-2,3% (0-2).

ZAP //

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