As eleições presidenciais de 2021 deverão ter recolha de voto à porta dos eleitores que se encontram em isolamento por causa da pandemia, avança o Jornal de Notícias na sua edição impressa desta quinta-feira.
De acordo com o matutino, Governo e autarquias já se encontram a trabalhar em medidas extraordinárias para garantir que todas as pessoas podem exercer o seu direito de voto.
Estuda-se a criação de equipas de pelo menos três elementos para levar os boletins à casa dos eleitores que estejam em isolamento por causa da pandemia.
Depois de votarem, entregam o documento – selado na hora – à equipa. O JN escreve ainda que cada candidatura pode nomear delegados para fiscalizar esta operação.
Além da recolha do voto porta a porta, haverá também um aumento do número de mesas de voto para que quem tenha pretensões de votar antecipadamente. Até agora, explica o matutino, só era disponibilizada uma mesa por capital de distrito, ainda que qualquer pessoa tenha o direito de pedir o voto antecipado.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) mostrou-se a favor destas alterações.
As medidas, contudo, farão com que os custos do Estado associados à eleições disparem.
A pouco menos de seis meses do fim do mandato do atual Presidente da República, são já oito os pré-candidatos ao lugar de Marcelo Rebelo de Sousa.
São eles o deputado André Ventura (Chega), o advogado e fundador da Iniciativa Liberal Tiago Mayan Gonçalves, o líder do Partido Democrático Republicano (PDR), Bruno Fialho, a eurodeputada e dirigente do BE Marisa Matias, a ex-deputada ao Parlamento Europeu e dirigente do PS Ana Gomes, Vitorino Silva (mais conhecido por Tino de Rans), o ex-militante do CDS Orlando Cruz e João Ferreira, do PCP.
As próximas eleições presidenciais realizam-se em janeiro do próximo ano.