Petróleo, ouro, prata. O que está a acontecer nos mercados, poucos dias depois do ataque do Irão a Israel?
A tensão está maior no Médio Oriente desde o fim-de-semana passado, quando o Irão atacou Israel.
Quase todos os drones e mísseis iranianos foram travados por Israel, mas a pergunta surgiu logo: o que se segue?
Nos mercados essa pergunta também surgiu de imediato. Investidores nervosos, especulações imediatas, preços a subir?
Numa primeira análise do canal Euronews, o cenário não é tão “negro” como muitos terão pensado.
O ataque foi na madrugada de domingo. Na manhã de segunda-feira, os preços do petróleo nem subiram sequer – desceram 1%.
O grupo financeiro Goldman Sachs tentou logo acalmar os mercados, ao dizer que o ataque do Irão foi “bem telegrafado e relativamente limitado”.
Mas a incerteza ainda reina, até porque não se sabe o que Israel vai fazer a seguir. Não é “se” vai reagir – é “quando” e “como”.
Refira-se que o Irão tem uma produção de petróleo bruto que ronda os 3,4 milhões de barris por dia. É 3,3% da oferta mundial.
A escalada deste conflito pode mexer – muito – com o preço dos combustíveis.
Noutros mercados, dos metais preciosos, também não houve escalada de preços.
O ouro aumentou em média 0,4% no início desta semana e a prata subiu mais: 1,3%.
Apesar de, em princípio, estes números não registarem aumentos significativos, os investidores continuam cautelosos.
E ainda há outro receio: era quase certo que o Banco Central Europeu iria baixar as taxas de juro em Junho. Mas esse cenário está agora em risco; depende – novamente – do que se segue: como vai Israel reagir?
Irão avisa uma semana antes que vai bombardear Israel e ninguém diz nada para acalmar os animos e deixam acontecer, depois todos se atiram a Israel para não fazer nada… Engraçado todos podem lançar bombas ,matar civis e todos apoiam se for contra o povo israelita que ninguém é capaz de condenar.