Estudo mostra que a opinião sobre a vacinação anti-COVID também mexe com relações românticas – ainda antes de estas começarem.
As vacinas contra a COVID-19, por terem aparecido tão rapidamente no mercado, originaram dúvidas em milhões de pessoas.
Essa postura sobre a vacinação preencheu milhões de conversas, originou debates e protestos (até confrontos), reuniu ou afastou pessoas e mexeu com… relações românticas.
Um estudo publicado na revista científica Sexuality & Culture mostra como a opinião sobre a vacina anti-COVID influenciou a escolha de um namorado ou de uma namorada. A análise centrou-se nos Estados Unidos da América.
Os responsáveis do estudo queriam saber se as pessoas achavam importante saber se a outra pessoa da relação estava vacinada, ou se queria ser vacinada.
A base foi um inquérito nacional realizado a adultos solteiros nos EUA, com cerca de 5 mil participantes, cita o PsyPost.
Os estudiosos verificaram que 75% dos inquiridos queriam saber do estado de vacinação da outra pessoa. Só um em cada quatro (25%) não queria saber desse assunto.
Metade dos solteiros (49,9%) respondeu que queria que o seu parceiro ou parceira também estivessem totalmente vacinados. Apenas 18,9% estavam disponíveis para abrir uma excepção.
Uma minoria (6,1%) queria que o seu futuro namorado ou namorada não estivesse vacinado contra o corinavírus.
64,6% dos inquiridos estavam totalmente vacinados. Como seria de esperar, há uma relação entre a opção da própria pessoa e a preferência que tinha para o companheiro.
No geral, as pessoas queriam namorar com pessoas que fossem como elas em relação à vacina anti-COVID.
Pessoas sem qualquer preferência política, elementos de minorias e transgéneros estavam mais abertos em relação a este assunto.
Coronavírus / Covid-19
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