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Portugueses podem colmatar falta de estrangeiros no Algarve, mas não chega para salvar o ano

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Os portugueses podem ajudar a colmatar a falta de estrangeiros de férias no Algarve, afastados por causa da pandemia de covid-19, mas já não será possível salvar o ano turístico desta região.

As previsões são do presidente da Região de Turismo do Algarve, João Fernandes, que, em declarações à Rádio Observador, adiantou que, apesar de acalentar a “esperança” de a procura nacional servir para “atenuar o impacto desta grande onda que nos varreu a procura externa”, a procura dos portugueses não salvará o ano.

“Habitualmente, na época balnear, entre 15 de julho e 15 de agosto, os portugueses são a presença mais expressiva no Algarve, portanto não é de estranhar que assim aconteça este ano”, disse, frisando que esta procura não chegará.

“Um destino que é eminentemente internacional, e depende em 75% em termos de dormidas da procura externa, tem um condicionamento muito marcado da falta dessa procura. Apesar de termos ligações a 63 cidades europeias, não têm a mesma expressão que nos anos anteriores”, observador à mesma rádio.

E acrescentou: “O impacto far-se-á sentir, apesar de estarmos a ter agora nas semanas mais recentes uma procura mais expressiva de portugueses, que vêm colmatar essa falha”.

Neste domingo, o Jornal de Notícias avançou que os hoteleiros do Algarve conta com quebras entre 50 e 60% nas dormidas durante o mês de agosto, depois de terem registado uma diminuição entre os 60 e 0s 70% em julho.

João Fernandes não estranha estes números avançados pelo matutino: “É natural que se registem perdas desse valor”, disse, notando ainda que se está a observar uma quebra acrescida das dormidas em hotéis convencionais e uma maior procura de moradias e “tipologias de alojamento isoladas”.

ZAP //

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1 Comment

  1. Se o Algarve vivesse só com o turismo português à muito teria desaparecido. O turista português além de não ter poder de compra, é um turista que interessa pouco ao Algarve.

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