Os cidadãos portugueses e luso-descendentes detidos na passada sexta-feira por especulação económica em supermercados na Venezuela foram libertados nesta terça-feira ao final do dia, já nesta madrugada em Portugal.
Em declarações à SIC, as famílias confirmaram a libertação, considerando que esta terá sido resultado da intervenção do Governo português e dos advogados. Os portugueses ficam obrigados a apresentações periódicas às autoridades venezuelanas, nota o canal.
O ministro dos Negócios Estrangeiros tinha afirmado na terça-feira que tinha informações de que estaria a haver desenvolvimentos relativamente à situação dos portugueses e luso-descendentes gerentes de supermercados detidos na Venezuela.
“Estou a confirmar esses desenvolvimentos e, logo que tenha a confirmação, essa informação será divulgada publicamente”, declarou Augusto Santos Silva, em Nova Iorque.
Sem revelar quais as informações de que dispõe, o ministro disse que “ainda estão desencontradas”, que ainda não pôde “confirmá-las com toda a certeza”, e acrescentou: “Aguardemos para ver se esses desenvolvimentos se confirmam”.
O ministro dos Negócios Estrangeiros falava no final de uma reunião informal da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, à margem da 73.ª sessão da Assembleia-Geral da ONU.
Questionado sobre a situação dos portugueses e luso-descendentes que foram presos na Venezuela, Santos Silva referiu que no encontro de segunda-feira com o homólogo venezuelano, em Nova Iorque, ficou acertado “que haveria o acesso imediato das autoridades portuguesas aos cidadãos portugueses que estão detidos”.
“Em consequência, a embaixada portuguesa já apresentou as respetivas notas verbais, pedindo esse acesso imediato, e outra pedindo que o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas na sua próxima deslocação à Venezuela possa também visitar as pessoas que estão detidas”, adiantou.
ZAP // Lusa
Não tenho nada contra a riqueza e o património dos políticos. Mas já tenho se essa riqueza foi acumulada durante ou após o exercício de funções públicas.
Gostaria de saber que património e rendimentos tinha Basílio Horta há 10 e há 20 anos. E ele devia ser o primeiro interessado em esclarecer o assunto.