Em Portugal, as faixas etárias entre os 16 e os 40 anos são as que registam mais recusas. A vacina da Pfizer é a que recolhe mais opiniões favoráveis.
Um estudo do Instituto Superior de Administração e Gestão (ISAG) e do Centro de Investigação de Ciências Empresariais e de Turismo, noticiado pela TSF, indica que os portugueses com menos de 40 anos são os que mais dizem que não querem ser vacinados.
Dos mais de mil inquiridos, 12,8% dizem que não querem ser vacinados. De acordo com o estudo, é na soma das faixas etárias dos 16 aos 25 anos e dos 26 aos 40 anos que se encontra o maior número de pessoas que dizem não querer ser vacinadas (86% das recusas encontram-se nesse grupo). O destaque vai também para as mulheres (65,2%).
A TSF destaca que, dos 87,2% que querem ser vacinados, 37% afirmam não ter posição firmada sobre a seleção da marca.
Nos restantes a preferência não deixa margem para dúvidas: 34,9% dos inquiridos tomariam a vacina da Pfizer, seguindo-se a da AstraZeneca (8,7%), a da Moderna (5,6%) e uma das restantes marcas existentes que ainda não foram aprovadas pelas autoridades de saúde (1,2%).
Este inquérito foi feito antes dos avanços e recuos a propósito dos possíveis efeitos da vacina da AstraZeneca.
AstraZeneca volta a ser administrada em Portugal
A vacina da AstraZeneca/Universidade de Oxford volta a ser administrada esta segunda-feira em Portugal continental, uma semana depois de ter sido suspensa devido a relatos em vários países de casos de coágulos sanguíneos.
A região autónoma da Madeira voltou a utilizar esta vacina logo na sexta-feira, um dia depois do anúncio da retoma da vacinação pelas autoridades de saúde nacionais. Os Açores avançaram no sábado.
Segundo dados da última semana, o país já tinha recebido cerca de 400 mil doses desenvolvidas pelo laboratório sueco e pela Universidade de Oxford, das quais foram administradas 230 mil, ficando 170 mil guardadas em armazém.
Desde o início da vacinação, Portugal administrou 1.348.331 vacinas contra a covid-19 até domingo: 902.527 de primeira dose e 445.804 de segunda dose.
Liliana Malainho, ZAP // Lusa
Coronavírus / Covid-19
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