Portuguesa ganha mansão de 4 milhões de dólares na lotaria

Nicolas Fleury / Flickr

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Lucy Resendes, residente em Mississauga, de uma família natural de S. Miguel, Açores, já “joga” na lotaria daquele centro “há alguns anos”, e ainda “nervosa”, em declarações aos jornalistas, afirmou que continua a não acreditar que venceu aquele prémio.

“Ainda não acredito. Estava no trabalho, uma colega perguntou-me se tinha jogado naquela lotaria, e respondi-lhe que sim, e ela então disse-me que tinha sido a vencedora pois tinha visto na televisão”, começou por afirmar bastante emocionada.

A nova proprietária daquela mansão localizada em Oakville, na Grande Área de Toronto, diz que “adquiriu os bilhetes apenas para ajudar o hospital“, e já por uma vez tinha vencido um pequeno prémio, mas agora “não acredita”, pois parece um sonho, algo de muito “lindo”.

Além da habitação, com uma dimensão de 220 metros quadrados, mobilada, decorada, e ajardinada, Lucy Resendes terá também uma ajuda no primeiro ano para a taxa de contribuição autárquica com o apoio de 25 mil dólares, valor estipulado para o custo anual daquele imposto.

No entanto, apesar do elevado valor de taxas anuais, a lusodescendente diz que “pensa morar” na mansão.

O Centro de Pesquisa do Cancro da Princess Margaret de Toronto é considerado um dos cinco maiores hospitais do mundo na pesquisa da luta contra o cancro, recebendo todos os anos mais de 17 mil novos pacientes.

“Com a compra do bilhete, estamos a chegar mais perto da medicina que pode combater o cancro”, escreve a Fundação do Centro de Pesquisa Contra o Cancro Princess Margaret no seu site, exemplificando: “Um novo medicamento foi testado em 100 pacientes com cancro no pulmão, e que pode ser eficaz, mas apenas 30 doentes reagiram positivamente ao tratamento, daí que o desafio seja apurar as diferenças existentes”, é importante o apoio de todos para financiar a investigação.

Segundo os responsáveis já foram angariados mais de 500 milhões de dólares (358 ME), existindo agora o objectivo de atingirem o número de mil milhões de dólares em cinco anos na campanha.

/Lusa

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