Situação fiscal em Portugal torna-se atraente para refugiados. Banco de Portugal licenciou uma empresa de criptomoedas pela quarta vez.
Portugal já era um país que agrada a muitos ucranianos. Há cerca de 28 mil pessoas nascidas na Ucrânia que vivem em Portugal e, agora, esse número vai aumentar (já está a aumentar) por causa da guerra. Já serão mais de 40 mil, nesta altura.
Entre os refugiados, há quem esteja ainda mais satisfeito: os adeptos de criptomoedas e, essencialmente, quem trabalha no sector das moedas digitais.
Portugal é um país “amigo” da bitcoin, destaca o portal da Bloomberg, porque tem um regime fiscal “favorável” para activos digitais. Aliás, Portugal é mesmo um “ponto central” para criptomoedas.
O panorama português é descrito como um país com custos de vida acessíveis, temperaturas amenas e, sobretudo, não há impostos cobrados sobre os ganhos conseguidos através de moedas digitais (a não ser que essa seja a actividade profissional da pessoa).
E, assim, aparentemente Portugal é um destino preferido para ucranianos que trabalham no mundo das criptomoedas: “É mais fácil recomeçar em Portugal do que noutros países europeus”.
O primeiro exemplo citado é o de Maria Yarotska. Tem 35 anos e, apesar da viagem longa e da mudança repentina, manteve o seu emprego – trabalha na Blockchain, empresa de serviços financeiros ligada a criptomoedas. Maria tem muitos colegas em Portugal e já sabe que vai viver mesmo em terras lusas.
Valentin Sotov, programador que desenvolve um jogo no metaverso baseado na criptografia, também está em Portugal. Ainda não tem casa fixa mas está optimista: “As pessoas aqui são muito abertas. Isto é um desfile de nações. Esta mudança é uma grande oportunidade para o nosso produto porque podemos trabalhar com muitas pessoas ligadas às tecnologias de informática”.
O portal acrescenta que, em Lisboa, é “palpável” a presença de adeptos das moedas digitais. E há oportunidades concretas de trabalho nesse sector, além de múltiplos encontros sobre o assunto.
“Os investidores em criptomoedas estão a chegar a Portugal. No meu grupo há 250 investidores estrangeiros que, ou já vieram, ou virão para cá. Estão a vir de todo o mundo”, resumiu Stephan Morais, sócio da empresa Indico Capital Partners.
E muitos chegam de muito perto: Espanha. O país vizinho apertou as regras – todos os cidadãos espanhóis são obrigados a declarar qualquer envolvimento em criptomoedas, ao contrário do que acontece em Portugal.
“Há muito talento a sair para Portugal”, lamentou a advogada Maria Extremadouro, que é especialista em legislação sobre criptomoedas.
Dito de outra maneira, Portugal é um regabofe fiscal onde não se paga impostos por mais valias em cripto moedas. Esta notícia não é uma coisa boa!
é isso ai…
continuamos a deixar que alguns pagem para todos… uns são taxados e não podem fugir a nada e depois vemos atiividades que nada pagam e ainda importamos “gente”, por vezes criminosos, que adoram portugal por pouco ou nada fazer nestas áreas e quando alguem é “apanhado” os tribunais nada fazem
Afinal estamos A ganhar gente entendida em informatica ou a Perder ! a Reportagem esta tendenciosa e confusa