O Estado português já reembolsou 76% da ajuda financeira concedida em 2011 pelo Fundo Monetário Internacional, ao qual pretende devolver um total de 10.000 milhões de euros este ano.
Portugal já pagou 76% dos 26 mil milhões de euros emprestados pelo FMI no resgate de 2011, conforme se recolhe no boletim da Agência de Gestão de Tesouraria e do Crédito Público (IGCP) portuguesa, onde se anota que neste ano foram reembolsados 9.000 milhões e que o plano é devolver outros 1.000 milhões antes do final de 2017.
Caso consiga, Portugal irá reembolsar este ano mais do dobro que em 2016, quando devolveu ao FMI 4.500 milhões de euros. O último reembolso ao FMI registado este ano aconteceu em novembro, quando o Estado luso entregou 2.780 milhões de euros.
Com isso, Portugal já devolveu 76% do crédito de 26.000 milhões de euros que o FMI lhe concedeu em maio de 2011, ao qual se juntaram outros 52.000 milhões de euros da União Europeia (UE), com juros que rondavam entre 3 e 4% com ambas entidades.
Portugal fechou com êxito o programa de resgate financeiro em maio de 2014, após 3 anos sob o severo programa de ajustes estipulados com a Troika em troca da sua ajuda.
Em 2015, o Governo português anunciou que tinha solicitado a Bruxelas a amortização antecipada da dívida que ainda lhe ficava por pagar ao FMI, uma medida com a qual esperava poupar 200 milhões de euros em juros.
// EFE