Miguel A. Lopes / Lusa

Legislativas: Luís Montenegro na apresentação do programa eleitoral da Coligação PSD/CDS
Salário médio nos 2000 euros, IRC afinal até aos 17% e imposto negativo para as famílias carenciadas são outras das medidas anunciadas esta sexta feira pela AD. Montenegro aproveitou para enaltecer o seu governo e deixar farpas para Pedro Nuno Santos.
A AD – Coligação PSD/CDS apresentou esta sexta feira o seu programa para as legislativas de 18 de maio, no Centro de Congressos de Lisboa.
“Portugal é um país com estabilidade económica, financeira e que teve estabilidade política apesar de o Governo não dispor de maioria absoluta na Assembleia da República e de muitas vezes as oposições se juntarem para decidirem no Parlamento alinhamentos contrários à vontade do Governo”, começou por atacar Luís Montenegro na apresentação do programa.
O primeiro-ministro diz ainda que “deve estabilidade política até ao momento em que Oposições se juntaram para retirar a confiança necessária para o Governo executar o seu programa”.
Pelo meio das críticas, teve ainda oportunidade para louvar o CDS e Nuno Melo, que diz ser o “parceiro de coligação que tem funcionado tão bem que às vezes nem parece uma coligação. Até parece que somos apenas um só partido“.
“A pressão do exterior é enorme. É tempo de termos bem presente o sentido da responsabilidade, do realismo, de fazer prevalecer sempre o interesse coletivo”, realçou o primeiro-ministro. Apesar as ameaças externas, assegura que “Portugal está bem e recomenda-se”.
Programa já adivinhado, com algumas mudanças
Segundo avança a Lusa, no programa fixa-se como objetivo continuar a aumentar os rendimentos gerais, estipulando-se que, no final da legislatura, previsto para 2029, o salário mínimo (hoje nos 870 euros) suba para os 1.100 em 2029 e o salário médio ronde os 2.000 euros.
Para além disso, o partido de Luís Montenegro quer “melhorar a vida dos mais velhos”, o que se traduz em todas as pensões serem fixadas acima dos 870 euros, o equivalente ao atual salário mínimo. Em 2029, portanto, a AD quer o Complemento Solidário para Idosos (CSI) dentro desse valor, 50 euros mais alto do que prometia no anterior programa.
A AD quer ainda a descida do IRS até ao oitavo escalão. Esta medida, já preconizada pelo ministro das Finanças Joaquim Miranda Sarmento, passa ainda pela “revisão dos limiares dos escalões de IRS de forma a garantir que os mesmos se encontram adaptados à realidade da economia portuguesa”. Até 2029, a AD quer reduzir o IRS em 2.000 milhões de euros. No primeiro ano, quer já reduzir 500 milhões de euros.
O primeiro-ministro fala também da criação de um imposto negativo que possa “beneficiar as famílias de menores rendimentos, consagrado num designado Suplemento Remunerativo Solidário, em plena articulação com o mínimo de existência do IRS, e financiado pela consolidação nesta prestação da miríade de apoios sociais dispersos”.
Em relação ao IRC, há uma regressão em relação ao programa anterior, onde prometia uma descida até aos 15% — agora, modera esse valor para os 17%, mas mantém os 15% para pequenas e médias empresas (PME).
Outro foco do programa é a educação. Uma mudança já noticiada pelo ZAP é a proibição do telemóvel nas escolas até ao 6.º ano de escolaridade. neste campo, a AD prevê ainda a disponibilidade de creche e escola para todas as crianças, bem como um “um serviço gratuito de apoio ao estudo para alunos carenciados ou em risco”.
Promete também uma rápida regularização da imigração: “Não podemos aceitar que a imigração se faça sem regras ou termos milhares de pessoas que não se sabe onde estão ou o questão a fazer”.
Troca de farpas com o PS
Na apresentação do programa, o primeiro-ministro não deixou ainda de lançar algumas indiretas à oposição, e em particular para o líder socialista, Pedro Nuno Santos.
O programa da AD prevê que a dívida pública baixe para 75,1% do PIB em 2029 e um excedente orçamental de 0,3%, para 2028 de 0,2% e para 2029 de 0,3%. Sobre este aspeto, diz que “não vimos prometer mundos e fundos. Não nos lembramos agora de vir prometer tudo a todos”.
“E não, não será connosco que Portugal voltará a ter défice. Não será connosco que voltaremos a ter restrições orçamentais por causa de irresponsabilidades dos governantes”, continuou o primeiro-ministro, que chegou mesmo a desafiar Pedro Nuno Santos diretamente, para que este lhe dissesse se o IRS baixou ou não em 2024.
Sem referir o nome do adversário político, falou ainda das empresas. “É preciso arriscar dando às empresas portuguesas as condições para elas serem rentáveis. Quem vê nisto governar apenas para alguns, é de quem não vê como governar uma empresa. Até fico muito admirado por ouvir isto de quem diz que viveu sempre nas empresas“.
Refere-se, indiretamente, à empresa do pai de Pedro Nuno Santos. “Pode ter vivido nas empresas. Mas duvido muito que tenha trabalhado nas empresas“, disparou ainda.
Horas antes da apresentação do programa, também o próprio líder da oposição deixou as suas críticas: citado pelo Observador, comparou o governo de Montenegro ao de Pedro Santana Lopes, afirmando que este “é um governo igual com mais cinco meses”. Usa a comparação para falar das “trapalhadas” do atual executivo e das “consequências que têm na economia”.
“Choca com a realidade”
O PS defendeu esta sexta-feira que o programa eleitoral da AD “choca com a realidade” e “não é sério nem credível”, considerando que um Governo “a várias vozes” sobre a questão do défice “não oferece credibilidade aos portugueses”.
“Desde logo com a realidade que nos dão as instituições nacionais e internacionais. E choca com o bom senso dos portugueses que adotaram e apreciam as contas certas”, disse o deputado e dirigente do PS, António Mendonça Mendes, numa primeira reação ao programa eleitoral apresentado pela AD.
Segundo o antigo secretário de Estado, “ao contrário do PS, a AD promete um crescimento económico que ninguém antecipa” e diz “uma coisa em Portugal e outra coisa em Bruxelas”.
“É um programa que não é sério, que não é credível, que não pode ser levado a sério. Nós precisamos de líderes que nos ofereçam segurança e que nos ofereçam credibilidade”, acusou o socialista.
ATENÇÃO: O Ilusionista de Promessas que não cumpre, já está em campo e ao ataque!
Não se deixem enganar, é tudo conversa fiada para enganar patos e assim caçar votos!
Que crdibilidade tem este Monte Negro?
O Conselho de Financas Publicas já avisou que em 2026 e durante 4 Anos voltamos oas Deficites!
Tudo fruto dos aumentos dos salarios dos Funcios e do IRS Jovem.
Depois, os Juros estão baixos e com a furia em gastar dinehiro em Investimentos, Investimentos, Investimentos, vamos para a Bancarrota!
Bancarrota?! Isso é com o partido socialista que já nos ofereceu 3 bancarrotas. PSD nem uma !
Há dias era do PS a prometer mundos e fundos, agora são estes… Médico de família para todos, não há? Consultas no SNS para quem não tem cartão de descontos, seguro ou adse, não pode ser? Igualdade no trabalho (35h) entre público e privado, não?
A igualdade no trabalho não é nas 35H, mas sim nas 40H, ou mais. Também pelo PS ter reduzido o nº horas semanais para 35H, chegámos ao descalabro nos serviços públicos. Não foi só por essa medida, mas impactou, e muito.
Igualdade significa isso mesmo, salário igual para o mesmo nª de horas; é ridiculo e injusto o público fazer 35h e ganhar o SM de 878€ o privado ganhar o de SM 870€ e fazer 40h; isto é justiça?
Agora que vão pedir os votos aos funcionários públicos.
O SM aumenta o médio aumenta e os milhares de pessoas que com estes aumentos com dezenas de anos de trabalho, quase a chegar à reforma e se vêm com o SM ? Isto é justiça?
Este Sócrates 2.0, está “doidinho da vida”, GELADOS de chocolate para todos, e está a pegar esta técnica, muitos dos meus conhecidos que votaram no PS2, vão voltar a votar (não todos). Se calhar ainda vai ter “mairuom absulutom” de avental!
Os brandos costumes são tramados!
O programa eleitoral do dr. Luís Esteves não tem nada de relevante, é mais do mesmo, não tem um projecto para o País, não se compromete a realizar as Reformas que Portugal precisa (a mais urgente na Justiça conforme tem dito o Presidente Rui Rio), a Regionalização/Federalismo, nem o Referendo para que os Portugueses possam escolher se querem um regime e sistema de governação Presidencial, Republicano e Regionalista/Federal, ou manter o actual sistema Parlamentarista, Liberal e Centralista.
Não se compromete a reactivar os sectores da Agro-Pecuária, Indústria, e Pescas, destruídos pelos Governos do dr. Aníbal Silva, não se compromete com a reversão das medidas anti-trabalho e anti-economia impostas pelo Governo do dr. Pedro Coelho nem com o fortalecimento dos Direitos Laborais, não se compromete com a nacionalização sem direito a indemnização de Sectores Estratégicos privatizados pelo dr. Pedro Coelho, não assume o compromisso de revogar de imediato a ilegal, criminosa, e inconstitucional «lei das rendas» redigida pela ex-Ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, Maria Graça, nem a proceder ao anulamento (salvo excepções) da nacionalidade Portuguesa atribuída aos Estrangeiros que estão a ser deslocados para Portugal desde 2012 sem qualquer critério ou justificação.
O Governo do dr. Luís Esteves esteve em funções cerca de 1 ano até o Sr.º Presidente da República, Marcelo Sousa, provocar novamente uma crise política e dissolver mais uma vez a Assembleia da República, e não foi capaz nesse período de resolver ou dizer aos cerca de 1 milhão de Portugueses desempregados (que até podem ser mais) como é que lhes vai dar empregos: «Muitos anúncios de emprego online são falsos e com posições “fantasma”. Entrevistas acontecem, mas é tudo orquestrado» (https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/muitos-anuncios-de-emprego-online-sao-falsos-e-com-posicoes-fantasma-entrevistas-acontecem-mas-e-tudo-orquestrado).
Se baixar o IRS como estes magnificos reembolsos, em que normalmente nem pago e este ano tenho mais de 500 euros para pagar…. ja la vai o meu voto
Nunca
nem neste nem no chegano
Andou a dormir. A taxa de IRS não foi alterada, apenas a retenção mensal. Se ficou com mais dinheiro no bolso por ter tido menos retenção de IRS, deveria ter reservado para as contas finais, aquando a apresentação da declaração anual.
Estes artolas sabem muito bem que ficaram com mais dinheiro mensalmente, mas querem encobrir isso.
OIh tugatuga não venhas cá com tretas! Pensas que todos são pategos como tu. Recebeste a mais e agora não queres pagar mais IRS. ?! Não sei onde é que está o problema. Vota na AD e deixa-te de cantigas porque este ano vai haver uma redução de 500 milhões no IRS. Se votares corretamente, de certeza que para o ano receberás um bom reembolso.
Das duas uma, ou esta malta passa a vida a gozar com o Zé Povinho, ou então não vivem neste país.
Depois os que votam no outro é que são os burros.
Não precisa dizer mais nada, para se saber que é xuxalista!
Pois esste Vitor tem umas palas como os burros.
É .entire com todos os dentes, ele nunca na vida teria intenção de subir o ordenado mínimo. Era expulso do PSD!!!
entire ?1 Tens um português de xaxa. Pareces um choninhas de primeira. És xuxa e está tudo dito.
Se a bitola para se considerar que “Portugal está bem e recomenda-se” é a situação atual, então se dúvidas havia, foram desde logo dissipadas. Agradeço á AD, ter clarificado desta forma, qual é o seu objetivo para o pais.
Quanto a mim, acho que já é demasiado tempo a contentar-nos com o facto de sermos a referência da mediocridade, não é esse o país que quero.
Só me faltam as pipocas…