Portugal continental fica fora dos corredores aéreos do Reino Unido, avança o Dinheiro Vivo. Por outro lado, Madeira e Açores integram a lista.
Dezenas de países vão ficar isentos de restrições de viagem e quarentena à entrada no Reino Unido a partir de segunda-feira. Portugal continental ficará fora do corredor turístico britânico. Em contrapartida, Madeira e Açores entram na lista, divulgada oficialmente, esta sexta-feira, pelo governo de Boris Johnson.
Portugal, onde foram identificados vários surtos localizados de covid-19 nas últimas semanas, não está na lista de 59 países e territórios hoje publicada, que inclui Espanha, Alemanha, Grécia, Itália, Macau ou Jamaica. Assim, os turísticas britânicos que decidirem viajar para estes países não terão de ficar 14 dias em quarentena no regresso a casa.
“Esta lista poderá ser aumentada nos próximos dias, após discussões adicionais entre o Reino Unido e parceiros internacionais”, refere-se o ministério dos Transportes britânico. A lista completa pode ser consultada aqui.
O fim da quarentena para quem entra no Reino Unido vindo dos países incluídos no corredor aéreo entra em vigor no dia 10 de julho.
Na semana passada, o Governo britânico tinha indicado que iria selecionar um número limitado de “corredores” com alguns países, que seriam classificados de acordo com as cores dos semáforos para sinalizar os destinos com maior risco de infeção com covid-19. No entanto, alguns destes países mantêm restrições de viagem do seu lado, como a Grécia, que anunciou na segunda-feira que iria manter a obrigação de quarentena a pessoas que cheguem do Reino Unido até pelo menos 15 de julho.
A quarentena obrigatória de duas semanas foi imposta a 8 de junho a todas as chegadas do estrangeiro ao Reino Unido para reduzir o risco de casos importados do estrangeiro e ajudar a evitar uma segunda onda do vírus.
Ainda esta semana, Elidérico Viegas, presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), disse que se Portugal ficasse fora da lista, seria uma decisão “injusta e com base em critérios errados”.
O impacto na economia portuguesa poderá ser de 3,3 mil milhões de euros – o valor gerado apenas com a estadia dos 9,4 milhões de turistas britânicos que visitaram o país no ano passado.
Boa decisão dos ”Camones”.Vêem confirmar a incompetência do governo do Costa/Marcelo e como nós precisamos de turistas para podermos comprar a ”sopa” vamos ter que engolir o sapo e não podemos retaliar.
Menos bifes, menos vírus.
Não sei se alguém em Portugal, no seu perfeito juízo, contava com algum ato de atenção da Inglaterra para com Portugal. Se contava, é melhor rever a História entre os dois países. Depois, também parece um bocado absurdo ficar chateado pelo fato de os ingleses não virem “cagar” a Portugal. M** já nós cá temos muita e está na hora de procurar novos corredores de visitantes, melhores que os ingleses.